O protesto,
realizado no dia 4, saiu do Largo do Machado, às 12h30, e seguiu pela Rua
das Laranjeiras até a Rua Pinheiro Machado, onde fica a sede do governo. A mobilização foi
convocada pelo Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais(MUSPE) contra ação
do governador Cabral no STF, pedindo o fim dos adicionais por tempo de serviço dos servidores.
O protesto teve a participação de centenas de servidores da Educação, paralisados
por 48 horas, nos dias 3 e 4, além de servidores da Justiça, Saúde, UERJ e outros.
No dia 9 de agosto, os profissionais de educação farão nova
paralisação de 24 horas.
Entenda o protesto:
Os servidores estão mobilizados em defesa dos adicionais por tempo de serviço do
funcionalismo estadual, ameaçados poruma Ação Direta de Inconstitucionalidade
(ADIN nº 4782), impetrada pelo governador Sérgio Cabral, no Supremo Tribunal
Federal (STF). Trata-se de uma ameaça real a este fundamental direito dos
servidores, já que também foi solicitadauma liminar –
que pode ser concedida a qualquer momento.
Esta ADIN atinge diretamente os triênios e até mesmo um dos pilares básicos do
plano de carreira da Educação: adiferença de 12% entre os níveis por tempo de
serviço. Por causa disto, a rede estadual se encontra mobilizada e se aliou aos
outros setores do funcionalismo ameaçados por Cabral.
Além dos triênios, os profissionais de educação exigem:
reajuste salarial para os
professores; pagamento deenquadramento por formação para
os funcionários e reconhecimento dos
animadores culturais que trabalham nas escolas estaduais.