Na última sexta-feira, dia 05 de dezembro, três diretores do SEPE foram recebidos, em audiência, pelo subsecretário de gestão da SME, Paulo Figueiredo. O primeiro ponto da reunião foi a respeito dos novos descontos de salário, sofridos pelos profissionais que aderiram à greve de 2014. Questionado sobre os valores descontados que, acumulados aos descontos dos meses anteriores, atingem quantias altíssimas, Paulo Figueiredo não soube responder o que levou o sistema da secretaria de administração a realizar esses novos descontos. A orientação do subsecretário é para que os servidores abram um processo solicitando esclarecimento sobre descontos no contracheque, por faltas ocorridas no período de maio e junho, durante o movimento grevista. Como a prefeitura não sinaliza um movimento de verificar, a nível central, possíveis erros, acreditamos que os companheiros atingidos devam entrar com esse processo, no protocolo, e, assim que o fizerem, devem nos passar, por telefone ou e-mail, o número do mesmo, para que o enviemos ao subsecretário, que assumiu o compromisso de acompanhar de perto esses processos. Mais uma vez, Paulo Figueiredo afirmou que todos os descontos indevidos serão devolvidos e disse que está levando ao prefeito, sempre que tem oportunidade, a reivindicação do SEPE pelo abono das faltas da greve, que impediriam esses novos descontos do sistema, e devolução dos descontos já feitos.
Paulo Figueiredo disse que fará uma reunião, ainda este ano, com a presença do SEPE, para apresentar a proposta de reestruturação da rede para 2015, quando explicará as modificações planejadas para o próximo ano, incluindo a migração para 40h, o Ginásio Experimental, a situação das merendeiras e a redução da carga horária de Português e Matemática em função, segundo ele, de permitir a implementação do 1/3 para planejamento. Os diretores do SEPE alertaram o subsecretário sobre o caso dos professores que têm uma matrícula de 40h e outra de 22h30, para que se construam soluções no sentido de absorver esses profissionais em uma só unidade. Pleitearam, também, espaço de diálogo e participação na elaboração dessas mudanças, já que os profissionais da Educação da rede têm contribuições importantes a dar e devem ser ouvidos, principalmente num governo que, apesar de todo autoritarismo, insiste em se dizer democrático.