Dia 17 de março, todos à Câmara Municipal!
Em reunião, neste dia 12 de março, com o presidente da Câmara Municipal do Rio, o vereador Jorge Felipe, o SEPE expôs a sucessão de descontos salariais e problemas administrativos sofridos pelos educadores que participaram da greve de 2014, constituindo-se na maior punição jamais vista, realizada por um governo que, oficialmente, considerou o movimento grevista como abandono de emprego, num claro desrespeito ao direito constitucional de greve de todo trabalhador. Foram entregues vários contracheques, comprovando os descontos, e as atas das reuniões, onde a SME descartava a possibilidade de reposição das aulas perdidas, proposta pela categoria.
Jorge Felipe se comprometeu a falar com o prefeito Eduardo Paes, na próxima terça-feira, dia 17 de março, no mesmo dia em que, na parte da tarde, será votado, na Câmara, o projeto que institui o direito a meia entrada (em estabelecimentos que promovam lazer e entretenimento e estimulem a difusão cultural) a todos os FUNCIONÁRIOS ADMINISTRATIVOS da educação do município.
O SEPE convoca todos a participarem, pois é preciso unir forças para que o projeto seja aprovado e, ao mesmo tempo, mostrar a todos os vereadores, especialmente a Jorge Felipe, que a categoria está presente, atenta e não desiste da luta!
Diretor de escola não é patrão!
Como se não bastassem as absurdas punições promovidas pelo governo, que envolvem sucessivos descontos salariais, temos que enfrentar direções de escolas que tentam prejudicar, ainda mais, os profissionais que participaram da greve, em 2014. Surreal é termos que recorrer à coordenação da 7ª CRE para impedir que um professor, que ocupa um cargo de direção, puna, por sua conta e risco, um colega seu de profissão, sem um motivo concreto, numa clara perseguição a um educador grevista. É lamentável que tenhamos direções de escolas que se comportem como patrões, no sentido mais autoritário que esta palavra pode ter. Não podemos dar espaço a esse tipo de atitude! Estamos juntos nessa luta!
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