Foi realizada nessa quarta (22) audiência pública na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro para discutir a Previdência dos servidores municipais (Previ-Rio) e o fundo de Previdência (Funprevi). Infelizmente, o presidente da Previ-Rio não compareceu.
A audiência foi fundamental para demonstrar que não há necessidade dos pensionistas e aposentados serem taxados – o TCM inclusive informou na audiência que não indicou à prefeitura o fim do abono permanência e nem o fim da paridade com integralidade.
O Sepe esteve presente e criticou duramente a proposta de reforma da Previdência do governo temer (PEC 287), que visa apenas a retirada de direitos e manter benefícios dados a banqueiros e empreiteiras (as “famosas” isenções fiscais).
Foi lembrado que a luta contra a reforma da previdência tem muita história: da proposta no governo FHC, que passou em parte no ano de 2003, no governo Lula; com isso, muitos professores que já estavam perto de se aposentar tiveram que trabalhar mais um pouco, porque já tinham o tempo, mas não tinham a idade.
A respeito do recuo de Temer, que retirou nessa terça (21) os servidores estaduais e municipais da proposta da reforma, o Sepe informou na audiência pública que nada muda, pois o problema vai continuar, tendo em vista que o governo federal vai pressionar governadores e prefeitos, até mesmo de forma econômica, a se “adequarem” à reforma federal que porventura ocorrer. Ou seja, é fundamental que a reforma federal não passe.
A justificativa para a contrarreforma da previdência está basicamente sendo atribuída aos aposentados e aposentadas. Por quê?
Os aposentados e pensionistas do município do Rio não vão pagar pela crise!
O Sepe informou, também, que não aceitará essa reforma que estabelece idade mínima comum para homens e mulheres. Afinal, de maneira alguma as mulheres estão em um patamar de igualdade de oportunidades com os homens.
Por isso, mesmo que a audiência pública tenha sido sobre a previdência da prefeitura do Rio, nada está dissociado das questões gerais que atingem a classe trabalhadora.
O sepe está mobilizando a categoria, pais e responsáveis na luta para derrubar essa contrarreforma da previdência de temer.
Foi lembrado, também, que no dia 15 de março a rede municipal realizou uma paralisação. Várias escolas foram fechadas e isso é prova da disposição para a luta.
Dessa forma, o Sepe reafirmou: não aceitamos taxação, não aceitamos a quebra da paridade e da integralidade!
Somos todos aposentados nessa luta!
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