terça-feira, 8 de abril de 2014

Aberração continua nas escolas públicas de Goiás!

Diante da inoperância das Secretarias de Educação e da falta de vontade política dos governos em resolver a questão da segurança em escolas localizadas em áreas onde a violência é muito presente e institucionalizada, vemos verdadeiras aberrações serem entendidas como solução para as situações limite vividas por essas unidades. É o caso de dez escolas públicas de Goiás administradas pela Polícia Militar do Estado. Como se já não bastasse a invasão neoliberal dos economistas em diferentes escalões governamentais de planejamento e gestão da Educação, agora vemos mais um órgão ocupando o gerenciamento de escolas, sem ter o menor preparo e cuja existência não objetiva essa função. É a total desqualificação e menosprezo da área Pedagógica como condutora dos processos educacionais, no país. Resultado: A terceirização e a interferência de empresas privadas na gestão escolar, a lógica do mercado se sobrepondo às práticas comprometidas com a construção e apropriação do conhecimento e, agora, a militarização da relação entre a escola e os alunos, impondo uma disciplina que inclui, segundo a reportagem do jornal O Globo, do dia 07 de abril, revistas armadas pelas filas do pátio e prestação de continência ao diretor. Essa verdadeira doutrinação das crianças e adolescentes de comunidades carentes, dentro dos padrões de comportamento da vida militar atende aos interesses de que camada da população? Os estudantes dessas áreas estão sendo preparados para enfrentar, interferir e transformar a realidade adversa que vivem? A pobreza é, mais uma vez, tratada como caso de polícia...

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