A Regional VI vem a público lamentar o equívoco da saída de 4 professores de sua escola de origem porque decidiu-se que o projeto do Ginásio Carioca não comporta a convivência entre professores de diferentes cargas horárias. Lamentamos o fato do secretário de educação não ter cumprido, integralmente, o acordo feito com o sindicato, mantendo, neste caso, o modelo utilizado no mandato anterior, que em nenhum momento levou em conta a realidade e a diversidade de horários dos profissionais da rede (40h, 30h, 22h30, 16h) e as necessidades das comunidades escolares.
Reconhecemos, em todos os professores que não se submeteram à remoção compulsória, o espírito de luta e coragem fundamental para a construção de uma educação pública de qualidade, libertária e transformadora. Brindamos àqueles que lutaram e se mantiveram em suas origens, com o apoio dos colegas e direções. Brindamos, de forma especial, aos 4 professores que igualmente lutaram e fizeram da saída de sua escola um ato de dignidade e ética! A Regional VI se sente fortalecida por ter lutado ao lado de profissionais que têm plena consciência do seu papel de educadores e não estão dispostos a abrir mão dele!
Informamos, com satisfação, que o Ministério Público do Rio de Janeiro foi vitorioso, em primeira instância, na ação que pede a suspensão do processo de reestruturação e das remoções compulsórias na Rede Municipal de Ensino. O SEPE apresentou um dossiê ao MPRJ sobre as irregularidades na forma pela qual esse processo vem sendo implementado, desde 2010. Essa é uma vitória na luta que o sindicato e a categoria vêm travando contra o descumprimento do direito à origem, conquistado na greve de 2013, e contra uma reestruturação feita sem consulta às comunidades escolares. Só a luta coletiva e organizada muda a vida!
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