terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Informe sobre ação direta de inconstitucionalidade sobre a meia entrada para professores da rede municipal do Rio

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RIO DE JANEIRO JULGA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE SOBRE MEIA ENTRADA PARA PROFESSORES

O Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado Rio de Janeiro pautou para o dia de ontem o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade, Processo No: 0003211-83.2016.8.19.0000, interposta pelo SINDICATO DAS EMPRESAS EXIBIDORAS CINEMATOGRÁFICAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO em face do EXMO. SR. PREFEITO DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO e da CÂMARA MUNICIPAL DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO contra a Meia Entrada para professores e profissionais de educação da rede pública municipal de ensino do Rio de Janeiro.




Segundo informe de site de notícias, o Órgão Especial do TJ/RJ teria, por maioria e contra o voto do Relator, declarado inconstitucional a norma municipal que concedeu a professores e profissionais de educação da rede pública municipal de ensino o direito de pagarem meia entrada para ingresso em estabelecimentos e/ou casas de diversão, além de praças desportivas, que promovam espetáculos de lazer, entretenimento e difusão cultural. 
Diante disso, o Sepe procurou apurar tal informação e informa que não se encontra disponível no site do TJ/RJ a Ata da Sessão de Julgamento do Processo No: 0003211-83.2016.8.19.0000 a fim de que possamos confirmar tal julgamento e seu termos.


De toda forma, uma vez confirmado, informamos desde já que não é uma decisão definitiva e de aplicação imediata, pois sequer a decisão foi publicada, não havendo portanto trânsito em julgado da mesma. É uma primeira decisão do Órgão Especial do TJ/RJ, que é órgão originário para julgamento dessa ADIN, mas cabe recurso, inclusive ao Supremo Tribunal Federal, ainda mais por ter sido uma decisão por maioria e não por unanimidade.

O Sepe reafirma a legalidade e constitucionalidade da Lei Municipal 5.844/2015, que concedeu a professores e profissionais de educação da rede pública municipal de ensino o direito de pagar meia entrada, tanto que em outros municípios do país tal benefício também é concedido, como São Paulo, pois previsão constitucional estadual estabelece o dever aos municípios de “proporcionar os meios de acesso a cultura, a educação e a ciência”.

Por fim, o Sepe informa que envidará todos os esforços na defesa da manutenção do direito dos professores e profissionais de educação da rede pública municipal de ensino do Rio de Janeiro de pagarem meia entrada, assim buscará integrar a ação como representante da coletividade dos profissionais de educação, que sequer foi ouvida e é diretamente atingida pela decisão caso mantida em última instância, bem como cobrará providencias da Prefeitura e da Câmara Municipal do Município do Rio de Janeiro a fim de tomarem as medidas e recursos cabíveis para defesa desse direito.

Sepe entrou na Justiça reivindicando o reajuste salarial de 2017 no município do Rio

Na quinta-feira (dia 25/01), o Departamento Jurídico do Sepe distribuiu uma ação judicial pleiteando o reajuste que é devido junto aos vencimentos e proventos dos servidores públicos do Município do Rio de Janeiro no ano de 2017. O pleito do sindicatoi se baseia na efetividade do direito constitucional à revisão geral anual (art. 37, X) e da Lei Municipal n° 3.252 de 19.07.2001, que prevê a revisão pelo índice do IPCA-E.
O processo tramitará na 16ª Vara de Fazenda Pública.

CARTA ABERTA AOS DIRETORES E PROFESSORES DA REDE ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO RIO DE JANEIRO

Somos contra a política de "otimização" da rede! 

A Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro surpreendeu as escolas no início desse ano letivo ao exigir, para abrir uma nova turma, a lotação da anterior em sua capacidade máxima. O sistema passou a condicionar as escolas a abrirem novas vagas somente após superlotar as turmas já existentes. Dessa forma, as escolas só terão turmas superlotadas, atendendo a critérios não pedagógicos. Além do mais, essa política pode levar ao fechamento de turmas, de turnos e, em última instância, de escolas.

A superlotação das turmas não é garantia de acesso à educação. Não é difícil imaginar as consequências de turmas superlotadas em uma escola: perda da qualidade de ensino e prejuízo na saúde dos professores, dois problemas graves na educação brasileira. Ou seja, as medidas impostas pela Secretaria de Educação aparentam dar acesso aos jovens, quando na verdade lhes nega o acesso à educação e agrava os problemas no ensino público. O que eles chamam de “otimização” das turmas, nós chamamos de negação da educação de qualidade aos alunos. Além disso, para esconder a demanda não atendida em cada região a Secretaria de Educação proibiu a formação de lista de espera nas escolas.

O que nós propomos é que haja um limite pedagógico no quantitativo de alunos por turma, limite este discutido pela comunidade escolar e que haja uma institucionalização de forma integrada das listas de espera de cada escola, para que com essas informações as comunidades escolares possam medir a demanda e os reais impactos da “otimização”.

Fica patente a inexistência de concepção ou projeto pedagógico orientando a rede estadual do Rio de Janeiro. Há somente uma gestão despreparada e com recursos cada vez mais escassos, cujo o único horizonte é simular uma situação de normalidade perante à população e aos órgãos de controle. Porém, já não é mais possível esconder que vivemos hoje um apagão pedagógico, o que nos coloca cada vez mais a quilômetros de distância e em sentido contrário a quaisquer concepções do que seja qualidade em Educação. Diante desse cenário, com base nos fartos sinais emitidos a cada nova resolução, manifestamos a nossa convicção de que a motivação que está por trás desta política é o desmantelamento da carreira do magistério estadual e da escola pública.

Colegas diretores eleitos, rebelem-se! Rompam com o a submissão típica de diretores indicados. Permitam que os novos ares do processo consultivo, oxigenem o sistema! Vamos construir redes horizontais de escolas para a reflexão, formação, pesquisa e ação político-pedagógica coletiva em defesa da educação pública estadual! Com compromisso, seriedade e respeito às diferenças de cada escola vamos construir uma política educacional de baixo para cima, a partir dos fundamentos da gestão democrática: autonomia escolar e participação direta da comunidade na gestão. 

Temos visto que o processo consultivo nem de longe afastou o ranço autoritário arraigado nas relações da secretaria com os diretores de escola. Ao contrário, os movimentos de autonomização das novas direções têm sido respondidos com mais autoritarismo e controle. Para além da burocracia necessária e razoável à administração pública, há uma outra que serve apenas ao controle das direções e ao boicote à autonomia da escola.


Somos soterrados com demandas abstratas com o propósito de nos prender à atividades administrativas e inviabilizar a interação e o nosso tempo com a comunidade escolar. Uma rotina de ameaças e assédio moral fazem parte desses instrumentos de controle. Somos levados pelas cobranças a trabalhar em jornadas intensas e intermináveis. Precisamos de 
programas de saúde, precisamos de cuidados.


Nesse momento de profunda crise da escola pública estadual, os diretores eleitos são desafiados a assumir o seu papel. SER SEEDUC É TER COMPROMISSO COM A ESCOLA PÚBLICA, NÃO COM POLÍTICAS EQUIVOCADAS. Diretores eleitos e professores, UNI-VOS!

Nota sobre a antecipação do retorno na rede estadual para o dia 31

A direção do Sepe vem questionando há várias semanas a SEEDUC, através principalmente da Subsecretaria de Gestão de Pessoas, sobre o retorno das férias no dia 31 de janeiro. A SEEDUC se mantém irredutível, em uma atitude de total desrespeito aos profissionais de educação e à toda comunidade escolar. Diante da postura da Secretaria de Educação, o Departamento Jurídico do SEPE vem tomando as medidas cabíveis. A Direção do Sepe vem a público mais uma vez repudiar mais essa medida autoritária e ilegal da Seeduc de Victer!
Seguimos com as medidas políticas e jurídicas. A ação jurídica do Sepe solicita o não retorno dia 31/01, via liminar, respeitando as férias. Caso esta etapa não tenha sucesso, cobramos pagamento de hora-extra pelo retorno ilegalmente antecipado, assim como a não aplicação de código 30 (falta) aos ausentes.
Enquanto não se reverte o injusto retorno dia 31/01, ilegalmente, a Seeduc lançará falta / código 30.
Convocamos a categoria para participar da assembleia do sábado 03/02, às 11h, no ISERJ (Rua Mariz e Barros 273 - Praça da Bandeira) para preparar o plano de lutas e enfrentar de forma global o conjunto de ataques da seeduc aos profissionais da educação.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

fotos

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, pessoas em pé, árvore, planta, criança, atividades ao ar livre e natureza
A imagem pode conter: 4 pessoas, pessoas sentadas, mesa e área interna












Saga sem fim: veja um histórico dos atrasos salariais dos aposentados no Estado

Desde 2015, os servidores estaduais aposentados sofrem para receber os seus salários e benefícios, como o 13º salário. No final de 2015, o govenador Pezão, sob a alegação de crise no caixa estadual, promoveu o parcelamento dos salários do funcionalismo da ativa e aposentados, além de mudar o calendário de pagamentos. A saga continua até hoje e os aposentados foram os mais prejudicados com atrasos e parcelamentos nos seus vencimentos e o calote do 13º salário de 2016, que só foi regularizado agora. O 13º de 2017, para quem recebe salários acima de R$ 3.458,00 ainda está pendente.
Mas os aposentados da educação se mobilizaram desde o início dos problemas e foram à luta para tentar garantir os seus direitos, realizando atos de protesto na Secretaria Estadual de Fazenda, na ALERJ e participando de atos públicos e marchas ao Palácio Guanabara. Veja pelo link abaixo um histórico da saga enfrentada por estes servidores, que deram suas vidas pelo serviço público estadual e que, até hoje, ainda sofrem para receber os seus salários e poder honrar seus comprimissos financeiros e comprar alimentos e medicamentos:
só está pendente o 13o./17_ salários acima de 3458,00.

Continua o Caos na Rede Estadual

O quadro da rede estadual do ponto de visto pedagógico e estrutural é o de um verdadeiro caos. A “reestruturação” da rede estadual vem se aprofundando, especialmente após Wagner Victer assumir a pasta.
A direção do Sepe vem denunciando desde o primeiro momento no governo de Sérgio Cabral esse processo. Para o governo educação não é investimento, é custo. E a política implementada tem sido de enxugamento de gastos, como se a rede fosse uma empresa. Nesse momento, temos visto um conjunto de medidas que materializam essa política: a retomada da municipalização de escolas, o fechamento de turmas, turnos e até mesmo unidades escolares. Além disso, várias escolas foram impedidas de abrir turmas de sexto ano e, completando o quadro, temos a implementação da “otimização” de turmas.
Outra medida grave foi o desrespeito aos docentes I e II. As Coordenadorias Regionais e Metropolitanas, em meados de 2017, passaram a pressionar professores docentes II - que tiveram sua função praticamente extinta devido à municipalização - para que se habilitassem. Para isso, ameaçam os docentes de corte no pagamento! Desconsideram que a maioria desses docentes estavam em função extra classe há mais de vinte anos, exercendo atividades que são fundamentais para os educandos, como agentes de sala de leitura e professores articuladores.
Tais docentes são jogados em sala de aula, gerando outro problema que é o professor docente I se tornar excedente, tendo sua vaga ocupada por esses profissionais docentes II. A SEEDUC tenta dividir e jogar um segmento contra o outro. Qual o objetivo dessas medidas?
Para o SEPE as consequências dessa política são nefastas:
a) A rede passa a ter um quantitativo enorme de professores excedentes. O governo também busca impedir a chamada de concursados aprovados, superexplorando os demais docentes.
b) Turmas superlotadas. A chamada otimização de turmas é na verdade a junção e consequente formação de turmas superlotadas. A proposta da SEEDUC é de, no mínimo, 45 alunos. Essa medida por si só irá causar um enorme prejuízo pedagógico aos estudantes.
c) Docentes voltam a trabalhar em várias escolas e em mais de um município. Aumenta-se o custo do deslocamento, sem correspondente aumento do auxílio transporte. Também se terá menos tempo para a preparação das aulas, acarretando mais prejuízo pedagógico para os estudantes.
d) Estudantes sem vaga garantida para estudar. A SEEDUC impede a matrícula de estudantes no sexto ano, sem a garantia que esses tenham vaga nas redes municipais.
A direção do SEPE/RJ vem tomando várias medidas para enfrentar esses ataques:
a) Denúncia na Comissão de Educação na ALERJ.
b) Várias audiências públicas foram realizadas na ALERJ, com a presença do Secretário e staff da SEEDUC.
c) Denúncias no Ministério Público. (veja atas pelos links abaixo):

d) Denúncia na defensoria pública.
e) Acompanhamento da categoria nas Metropolitanas.
f) Ações jurídicas.
g) Ida às Coordenadorias Metropolitanas para cobrar esclarecimentos e soluções de questões lotação e fechamento de turmas.
h) Realização de vários atos públicos.
Próximas ações do SEPE:
a) Ida, mais uma vez, ao Ministério Público para denunciar mais esse ataque contra nossos alunos e também para saber respostas sobre várias questões relatadas.
b) Pressão na ALERJ, denunciando tais medidas junto à Comissão de Educação.
c)Reunião com o departamento jurídico para finalizar a Ação que visa garantir os direitos dos docentes I e II.
Entretanto, destacamos:
a) docentes II não podem ser obrigados a se habilitarem.
b) Enquadramento por formação não é habilitação, nada mais é do que cumprimento do plano de carreira!
O Sepe não aceitará as imposições da SEEDUC, por isso convoca a categoria para resistir na garantia de seus direitos históricos.
A greve dos profissionais de educação e as ocupações estudantis de 2016 tiveram como mais uma vitória a eleição de diretores. Temos hoje diversos colegas eleitos, que estão questionando esse processo de fechamento de turmas, turnos e escolas através de uma carta aberta.
Entendemos essa luta como uma luta dos que defendem a escola pública de qualidade para todos. Saudações a essas direções.
A rede estadual fará uma assembleia geral no dia 03 de fevereiro, às 10h, (local a confirmar). Lá iremos debater a situação da rede estadual e as estratégias de luta e de mobilização contra a política de Pezão e Victer.
O Sepe somos nós, nossa força nossa voz!

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Fórum Estadual de Alfabetização realiza primeira plenária do ano no dia 21 de fevereiro

A Coordenação Colegiada do Fórum Estadual de Alfabetização do Rio de Janeiro (FEARJ) convida para a primeira plenária do ano de 2018 que acontecerá no dia 21 de fevereiro, das 13h às 17h, na Universidade Federal do Rio de Janeiro, Campus Praia Vermelha.

A Plenária será realizada juntamente com a Conferência Nacional Popular de Educação (CONAPE) e teceremos sobre a temática: Impactos das políticas públicas na alfabetização e seus desdobramentos para assim construirmos um documento para levar como contribuição para a referida CONAPE que acontecerá em março.


Programação da Planária:

13h - Auditório - Primeira chamada para início da Plenária.
13'15'' - Início da mesa com a professora Maria Luiza Sussekind e outra convidada (aguardando confirmação).
14'15" - Fim da exposição da mesa - todas (os) devem se direcionar para os grupos de discussão.
Importante salientar que o debate será nos grupos de discussões.
14'30" - Salas de aula - Debates dos 3 grupos de discussão: 
1 - Formação de professores coordenado pela Ludmila Thomé e Stella Maris. 
2 - Avaliação em larga escala, coordenado por Elaine Constant e Claudia Lino. 
3 - Materiais didáticos, coordenado pela Luciana Abreu e Nilza Moita.
16h - Auditório - Todas (os) reunidas (os) para a construção do documento que será levado para a CONAPE em março.
17h - Encerramento.



É importante salientar que o Fórum Estadual de Alfabetização do Rio de Janeiro (FEARJ) foi instalado e aprovado em evento realizado no dia 20 de setembro de 2017. É constituído por espaço aberto que congrega entidades governamentais, não governamentais, movimentos sociais, sindicatos e pessoas físicas com atuação na área de educação, bem como aquelas que atuam em defesa das Políticas de Alfabetização, Leitura e Escrita.

Para essa Plenária, em especial, o participante terá que enviar nome completo, instituição, e-mail e indicar qual grupo de discussão irá participar: 

1 - Formação de professores.

2 - Avaliação em larga escala.

3 - Materiais didáticos.


Qualquer dúvida, estamos à sua disposição pelo email: fearj.secretaria@gmail.com

ATENÇÃO SECRETÁRIOS DE ESCOLAS DO RIO:

24/01/2018
Rede municipal do Rio: reunião com secretários de escolas municipais do Rio, às 16h, no Sepe (Rua Evaristo da Veiga 55 - 7º andar)

Nota sobre o ato na prefeitura

Nesta sexta-feira, 19/01, o MUDSPM_RJ realizou mais uma manifestação para cobrar providências em relação às reivindicações dos servidores. 
Temos que comemorar, com um ano do governo Crivella, a adesão da quase totalidade das entidades representativas dos servidores municipais.
Com esta mobilização no CASS, fomos recebidos pelo assessor direto do prefeito, senhor Marcos Luciano, onde foram abordados os seguintes pontos:

Obtivemos o compromisso de que será agendada uma reunião entre os dias 22/01 e 02/02, com a participação do Secretário da Casa Civil, Paulo Messina e Marcos Luciano, assessor direto do prefeito, para discutir as reivindicações dos servidores. As demandas não solucionadas neste encontro serão objeto de audiência com o prefeito Crivella.
Em relação à  creche institucional expressamos a urgência de sua abertura, face a demanda das crianças e seus pais, e a dotação orçamentária já aprovada. O assessor do prefeito comunicou que isso será rapidamente resolvido em conjunto com o secretário Messina.
*_Juntos asseguramos: NENHUM DIREITO A MENOS_*

PRORROGAÇÃO ADESÃO ao PSSM (até 24/01/18), D.O. de 18/01/2018

INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO - PREVI-RIO
ATO DO PRESIDENTE
PORTARIA PREVI-RIO N.º 971, DE 17 DE JANEIRO DE 2018
Altera a Portaria PREVI-RIO n.º 968, de 04/01/2018.
O Presidente do Instituto de Previdência e Assistência do Município do Rio de Janeiro – PREVI-RIO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela legislação em vigor, resolve:


Art. 1º Fica prorrogado, para o dia 24 de janeiro de 2018, o prazo determinado no artigo 1º da Portaria PREVI-RIO n.º 968, de 04 de janeiro de 2018.



Art. 2.º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.



Bruno de Oliveira Louro
Presidente

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Servidores municipais do Rio tiveram reunião neste dia 16 para discutir o protesto contra Crivella na sexta (dia 19/1)

Reunião do MUDSPM, na terça-feira (dia 16/1), à noite, discutiu a preparação do ato unificado do funcionalismo municipal no dia 19 de janeiro (sexta-feira), às 11h, na prefeitura. Servidores entregarão ofício amanhã (dia 17/1), solicitando audiência urgente com o prefeito Crivella, que desmarcou o último encontro agendado com os representantes do MUDSPM.
No protesto da sexta-feira (dia 19/1), os servidores irão lembrar a passagem de um ano da gestão Crivella, que assumiu o cargo em janeiro de 2017, prometendo que "iria cuidar das pessoas" e deixou o município num verdadeiro estado de abandono com serviços básicos como Saúde e Educação passando por sérios problemas de falta de investimento e de atenção. Para o funcionalismo, Crivella tem lançado uma série de ataques, inclusive não concedendo o reajuste determinado por lei em 2017 e alterando o calendário de pagamentos.
Por estes motivos, é importante a presença de todos no ato do dia 19. Nenhum direito a menos! Crivella: um ano, nada a comemorar.

A categoria de Profissionais da Educação tem um motivo para comemorar: A eleição e a posse de diretores das Escolas Municipais.
É importante valorizarmos a dimensão desta vitória e de mais um passo dado na luta por um processo eleitoral efetivamente democrático e representativo - a eleição sem banca examinadora!
Ainda não é perfeito este processo, mas a garantia de direções eleitas pela comunidade escolar é pauta constante nas negociações com os governos. É uma bandeira de luta histórica da categoria.
Diretores eleitos empoderam as comunidades e os profissionais que estão ali no dia a dia. As Escolas devem ser respeitadas em suas características locais e uma direção eleita pode garantir isto.
Ainda temos muita luta pela frente e por isto não vamos desistir.
Diretores eleitos, muita força! Parabéns!

MUDSPM entregou no dia 17/1 pedido de audiência com Crivella para o secretário da Casa Civil

O secretário da Casa Civil Paulo Messina recebeu representantes do MUDSPM RJ, hoje (dia 17/1), na prefeitura. No encontro os representantes do funcionalismo municipal entregaram o pedido de audiência com o prefeito Crivella. O conjunto dos servidores fará ato na prefeitura na sexta feira, às 11h, para cobrar os seus legítimos direitos.

sábado, 13 de janeiro de 2018

Nota do MUDSPM:

O governo Crivella completou um ano à frente da Prefeitura. Durante este período enfrentamos um aprofundamento na retirada de direitos.
Benefícios foram cortados sem nenhuma explicação. Não há garantia do funcionamento da Creche Institucional. A primeira parcela do 13º salário não foi paga no meio do ano. Não houve reajuste. O calendário de pagamento foi modificado. O plano de saúde, agora é com co-participação. O acordo de resultados não foi pago. Mudanças nas regras de aposentadoria são planejadas, como a taxação dos inativos, o fim da paridade e integralidade.
Enquanto isso, empresas como Jockey Club e UNIMED continuam devendo milhões de ISS sem que nada aconteça, assessores recebem salários vultuosos de até 70 mil reais, diárias de viagem aumentam e o prefeito continua sem receber o funcionalismo.
Neste 1º ano, não temos nenhum motivo para comemorar, mas muitas razões para lutar.
*Dia 19/01, 11h- ATO UNIFICADO DO FUNCIONALISMO PÚBLICO MUNICIPAL, no CASS*.
No mesmo dia haverá o ato em defesa da Creche Institucional (9h) e a Coletiva de Imprensa do MUDSPM sobre o balanço do primeiro ano da gestão Crivella.
MOVIMENTO UNIFICADO EM DEFESA DO SERVIÇO PUBLICO MUNICIPAL

Nota sobre as mudanças no Plano de Saúde dos servidores municipais do Rio

O prefeito Marcelo Crivella, mais uma vez causa um caos em nossas vidas. As mudanças feitas no plano de saúde afetaram milhares de profissionais, suas filhas e filhos, mães e pais. A coparticipação não foi discutida nem ao menos no Conselho de Administração. A ASSIM alega o aumento da sinistralidade, mas não temos notícia de um estudo, com dados verificáveis, que comprove isso. Não há transparência nos valores do Fundo de Assistência à Saúde do Servidor. O reajuste no plano de saúde foi de 25% mais coparticipação. O do nosso salário foi de 0% e ainda mudaram a data de pagamento.
Assim, agora, tem o monopólio, uma receita de mais de R$ 20 milhões por mês só com o funcionalismo. Já a saúde pública municipal vive sua pior crise, fruto das Parcerias Público Privadas, da entrega para OS’s, dos desvios de verbas.
Crivella trata saúde e educação como mercadoria, da mesma forma que fizeram seus antecessores. No final da década de 1990, Conde deu um duro golpe na saúde pública. Descredenciou a prefeitura do IASERJ, levando prejuízo a milhares de servidores. Depois, César Maia sancionou a Lei Complementar 67, de 29 de setembro de 2003, que autorizava o poder executivo a implantar plano de saúde privado para os servidores. Em 16 de outubro do mesmo ano o prefeito fez o Decreto 23593, que regulamentava o Plano de Saúde do Servidor Público e criava o Fundo de Assistência à Saúde do Servidor. Por este decreto, os “patrocinadores” do Plano seriam o Município do Rio De Janeiro, suas Autarquias e Fundações, a Câmara Municipal, o Tribunal de Contas do Município e os servidores públicos municipais. A adesão era obrigatória. Depois de muita luta impedimos esta arbitrariedade.
No início do governo Eduardo Paes, em 23 de setembro de 2009, é feito o Decreto 31159, que alterava disposições do anterior (23593), transferindo a despesa patronal do Plano para o PREVIRIO. Ou seja, o que era pago pela Prefeitura para a ser pago apenas pelo PREVIRIO e por nós. Com Crivella não é diferente, as mudanças foram feitas para garantir o lucro da ASSIM.
Por isso, não aceitaremos que nenhuma servidora, servidor ou dependente fique descoberto. Não pagaremos a conta da crise.
Exigimos:
1- Saúde pública, gratuita e de qualidade;

2- Revitalização do IASERJ;
3- Fim das OS’s no serviço público;
4- Que nada seja modificado no plano de saúde até que o funcionalismo: tenha acesso aos estudos de aumento da sinistralidade; esclarecimento do processo de licitação e escolha da ASSIM; transparência nos dados do Fundo de Assistência à Saúde do Servidor; seja recebido pelo prefeito.
5- Contra qualquer plano com coparticipação;
6- Que a Prefeitura devolva o dinheiro do PREVIRIO;
7- Melhoria das condições de trabalho. Afinal, as péssimas condições que enfrentamos para exercer nossas funções nos adoece;
8- Reconhecimento das doenças de trabalho.
Dia 19 de janeiro vamos mostrar ao Prefeito que em um ano de gestão não temos nada a comemorar, mas muitos motivos para lutar.
19/01, 11horas, no CASS- ATO UNIFICADO DO FUNCIONALISMO PÚBLICO MUNICIPAL.

Pezão sanciona orçamento 2018 e veta artigo que proibia o parcelamento de salários dos servidores

Segundo o Jornal Extra, edição eletrônica do dia 11/1, o governador Luiz Fernando Pezão sancionou, nesta quinta-feira, a lei que estima a receita e fixa a despesa do Estado do Rio para 2018. Ao avaliar o Orçamento que foi aprovado pela Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Pezão vetou sete artigos incluídos pelos parlamentares. Quanto aos servidores, o governador vetou o artigo que impedia à administração de parcelar os salários. O veto é uma demonstração clara de que os ataques aos direitos do funcionalismo continuarão neste ano e que o governador está cumprindo ao pé da letra a cartilha do ajuste fiscal do governo Temer que, desde sua aprovação pelo Congresso, vem destruindo o serviço público e acabando com os direitos dos servidores públicos. Veja a matéria completa pelo link abaixo:
 

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Secretários de escolas da rede municipal do Rio participaram de reunião no Sepe

No dia 8 de janeiro, a direção do Sepe se reuniu com secretários de escolas da rede municipal do Rio. No encontro, os profissionais, que atuam em unidades de várias CREs, apresentaram uma pauta de reivindicações. O Sepe vai solicitar através de ofício para a SME esclarecimentos sobre os pontos apresentados pelos secretários na reunião.
A próxima reunião com este segmento da categoria já foi marcada para o dia 24 de janeiro, às 16h, no Sepe Central. A pauta foi definida da seguinte maneira: acúmulo de funções; gratificação de todos no mesmo nível; enquadramento para quem fez cursos; entre outros.

Sepe teve reunião com direções eleitas nas escolas estaduais no dia 9/1

Direções eleitas nas escolas estaduais estiveram, neste dia 9/1, no Sepe para uma reunião com a direção do sindicato.
Veja o que foi discutido e orientações tiradas do encontro.
- Não ao fechamento de turmas durante o ano;
- Lutar para que seja aprovada uma lei (resolução) que defina número máximo de alunos por turma, considerando o fazer pedagógico. Não aceitamos turmas superlotadas;
- Garantir a autonomia das direções eleitas na abertura de turmas (saiu uma Circular Interna 6 em 26/12/2017 que impede a direção de escola de agir neste sentido);
- Cuidado com a lógica do governo com a evasão dos alunos, que obriga a uma previsão de turmas com excesso de alunos;
- Formar/ampliar o Coletivo de direções eleitas;
- Fazer boletim com esses encaminhamentos para direções eleitas;
- Que o Sepe produza um estudo junto ao DIEESE e ao professor Nicholas Davies, da UFF, recuperando o processo de fechamento de turmas e escolas desde o início da municipalização;
- Procurar a Comissão de Educação da Alerj para elaboração desse projeto de Lei contra a determinação do governo na formação de turmas;
- Só aceitar que o governo corte alunos depois de fevereiro porque muito só passam a frequentar as escolas a partir de março, afim de liberar vagas ociosas;
- Que as direções eleitas atuem de forma colegiada e que convoquem a comunidade escolar contra a linha do processo de formação de turmas. É preciso resistir a esta lógica que tem por objetivo se desresponsabilizar com a educação pública, continuando a redução de turmas e de professores;
- Resistir ao projeto de parcerias público privadas nas unidades escolares, pois elas interferem na autonomia das direções e ficam submetidas à linha dos convênios feitos (exemplo do Sistema S);
- Pautar a elaboração de uma Conferência Estadual de Educação ainda em 2018.

sábado, 6 de janeiro de 2018

Saiu a portaria do PREVI-RIO com o novo formato do Plano de Saúde e procedimentos para adesão e cancelamento. Veja no link...


Prefeitura do Rio confirma pagamento das férias no dia 10 de janeiro

Conforme havíamos divulgado ontem na matéria sobre a ida dos servidores municipais à prefeitura para protestar contra o cancelamento da audiência com o prefeito Marcelo Crivella, a prefeitura confirmou para a Coluna do Servidor do Jornal O Dia que o pagamento das férias sairá no dia 10 de janeiro, juntamente com os vencimentos de dezembro. Os profissionais de educação receberão o adicional de férias nesta data, já que o prefeito Crivella alterou o calendário de pagamentos do funcionalismo e estipulou que, em janeiro, o limite para o pagamento é o 7º dia útil do mês (10/1).
Ontem, representantes do Sepe e do Movimento Unificado dos Servidores Municipais (MUDSPM) estiveram na sede da prefeitura para cobrar explicações sobre o cancelamento da audiência com Crivella. Eles forma recebidos pelo chefe de gabinete do prefeito, Ailton Cardoso da Silva, que se comprometeu em procurar o prefeito para remarcar nova reunião.

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Nota do Sepe sobre a última convocação de concursados da rede estadual

Ontem, dia 2 de janeiro, a SEEDUC publicou um edital de convocação de professores concursados no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro (das páginas 23 a 26), contendo uma lista com mais de 300 profissionais chamados para trabalhar nas mais diversas Metropolitanas da rede estadual. A convocação é uma vitória da categoria e do Sepe, que sempre lutaram para garantir a nomeação de profissionais por meio de concurso público. 
O problema é que a chamada realizada agora já havia sido realizada há dois anos, quando os profissionais se apresentaram com os exames médicos requisitados pela Perícia Médica do Estado, mas não foram efetivados. O Ministério Público, preocupado com a carência de professores nas escolas estaduais entrou no circuito e a convocação voltou a ser realizada agora.
Mas a exigência da SEEDUC para que estes profissionais tenham que apresentar novamente toda a bateria de exames exigidos pela Perícia Médica – e que já haviam sido apresentados na chamada realizada há dois anos – está preocupando e revoltando os convocados. Além do tempo para a realização dos mesmos ser exíguo (eles tem que se apresentar já na próxima segunda-feira, dia 8 de janeiro), há também o problema do custo destes exames. Ou seja, os profissionais teriam que arcar novamente com os custos destes exames.
Ciente do problema, o Sepe entrou em contato com a SEEDUC para obter mais esclarecimentos, mas a Secretaria afirmou no edital que os exames têm que ter prazo de validade máximo de 60 dias. O sindicato recomenda que os profissionais se apresentem na segunda-feira atendendo à convocação da SEEDUC e que qualquer problema com relação aos exames ou outros o Departamento Jurídico do Sepe deve ser procurado.

Sepe e servidores municipais estiveram na prefeitura neste dia 4/1 para cobrar audiência com Crivella

A imagem pode conter: 13 pessoas, pessoas sorrindo, pessoas em pé e atividades ao ar livreMesmo com o cancelamento da audiência com o prefeito Crivella, que seria realizada hoje (dia 4/1), a direção do Sepe e representantes do Movimento Unificado dos Servidores Públicos Municipais (MUDSPM) estiveram na prefeitura nesta manhã para cobrar explicações e realizar uma vigília para marcar a revolta com o cancelamento da reunião. Os servidores se posicionaram na porta do Centro Administrativo e, logo após, foram recebidos pelo chefe de gabinete do prefeito, Ailton Cardoso da Silva.
Na reunião com o chefe de gabinete, cobramos uma nova data de audiência com Crivella e Cardoso da Silva respondeu que “não há ainda uma nova data” e ficou de consultar o prefeito para verificar a marcação de uma nova audiência e apresentar por telefone ao MUDSPM o resultado da conversa com Crivella.
A direção do Sepe cobrou do chefe de gabinete uma resposta sobre o pagamento do 1/3 proporcional de férias da categoria, que se encontra em recesso e ainda não recebeu o benefício. Ailton Cardoso da Silva recomendou que os representantes do Sepe se dirigissem à Secretaria Municipal de Educação para obter uma posição, mas afirmou que o prefeito vai cumprir todos os compromissos com o funcionalismo.
Sobre a questão do contracheque on line, ele explicou que tudo continuará como antes e que o contracheques estarão disponíveis na internet três ou quatro dias antes do pagamento.
Na SME, a comissão do Sepe foi recebida pela chefe de gabinete do secretário César Benjamin, Talma Suane. Veja abaixo o que foi discutido com ela:
A imagem pode conter: 6 pessoas, pessoas em pé
1/3 de férias – ela explicou que ocorreram “problemas operacionais” e que este informe foi repassado para a SME pela Subsecretaria de Assuntos Compartilhados. Talma Suane afirmou que o benefício será pago em folha suplementar e que este pagamento será realizado até o dia 10 de janeiro, junto com a folha normal do funcionalismo. Ela esclareceu que os servidores da educação que entrarem na internet para consultar o pagamento do benefício não encontrarão o crédito na folha normal. Para ter acesso ao montante do 1/3 de férias, eles deverão abrir a janela “folha suplementar”, onde estará registrado o pagamento do benefício.
Duplas Regências em 2018 – Talma Suane explicou que, até o presente momento, não existe qualquer informação de que não serão abertas duplas regências na rede municipal no corrente ano.
Os representantes do Sepe também questionaram sobre outros assuntos, como: reestruturação na rede, direito de origem dos profissionais de educação, fechamento de turmas de Educação Infantil na 7ª CRE; 1/3 de planejamento; e volta do Fórum Municipal de Educação. Também cobramos dela a marcação urgente de uma nova audiência com o secretário César Benjamin. Ela ficou de dar retorno sobre a marcação da audiência e dos questionamentos apresentados nesta reunião.

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Movimento Unificado dos Servidores Municipais terá audiência com Crivella na próxima quinta-feira (dia 4/1)

Os representantes do Movimento Unificado dos Servidores Públicos Municipais (MUDSPM) terão audiência com o prefeito Marcelo Crivella na próxima quinta-feira (dia 4 de janeiro), às 8h, na prefeitura. No encontro os representantes dos servidores discutirão com o prefeito assuntos da pauta de reivindicações do funcionalismo, como a mudança do calendário de pagamentos, a não concessão de reajuste em 2017, a perda de direitos e corte dos benefícios, além de esclarecimentos sobre o plano de saúde dos servidores municipais. O Sepe participará do encontro e solicitará do prefeito uma audiência específica para tratar da pauta da Educação municipal.

Rede estadual: Esclarecimento do Sepe sobre convocação de concursados que já tem uma matrícula para fazer a Perícia Médica

Sobre a convocação de novos aprovados para a rede estadual publicada no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro de 02/01 e que determina que os concursados que se encontram na lista e já possuem matrícula no Estado também passem pela Perícia Médica para admissão funcional, a direção do Sepe já entrou em contato com a SEEDUC, pedindo esclarecimentos sobre a necessidade desses concursados terem que passar novamente pelo processo. No entender do sindicato, os profissionais que já passaram pela perícia quando foram admitidos para a primeira matrícula não deveriam ter que passar novamente pelo processo.