O pedido de exoneração feito pela equipe de direção de uma
das Escolas do Amanhã, da Cidade de Deus, impedida de realizar seu projeto de
trabalho, com aulas de Núcleo Comum e oficinas, envolvendo todos os 600 alunos
da escola, em função do cumprimento da ordem da SME de oferecer o turno único
só até às 14h30 e, a partir daí, oficinas eletivas, deixou a comunidade
perplexa diante da saída das diretoras de um CIEP que é referência na região,
que possui um desempenho excelente e faz um trabalho de recuperação da
auto-estima, com os alunos, como poucos se prestam e têm competência de fazer. A 7ª CRE perde em qualidade profissional e
deixa os moradores dessas áreas insatisfeitos e seus filhos a mercê da própria
sorte. Os pedidos de “Nada a Opor” de professores que trabalham há anos na
região, conhecem suas comunidades e têm uma experiência no trato com essas
crianças que vai muito além do que cursos, livros e capacitações podem
oferecer, só reforçam a certeza do problema que o fim do horário integral está
provocando numa comunidade que tanto precisa do trabalho sério e comprometido
que esses profissionais, cansados de “remar contra a maré”, sempre fizeram e
para o qual, agora, se sentem desestimulados diante da impossibilidade de
trabalharem da forma que acreditam. É um
absurdo o que estamos vivendo na Rede Municipal de Ensino! A SME desmonta, de
forma autoritária e centralizadora, tudo o que a rede ainda possui de positivo.
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