Em reunião extraordinária, realizada
no dia 24 de junho, parte da diretoria do SEPE (vários diretores não foram
informados da reunião e não estavam presentes) decidiu convocar uma paralisação
da Rede Estadual e Municipal para a próxima quinta-feira, dia 27 de junho, com
assembléia às 14h e passeata às 17h, fechando um pacote de decisões que só
poderia ser deliberado pelo conjunto da categoria, em assembléia!
Lamentamos profundamente o fato da
reunião não ter sido amplamente divulgada, já que o sindicato possui os e-mails
e telefones de toda a diretoria, incluindo núcleos e regionais. Consideramos
que reuniões extraordinárias que tomam decisões como as que foram tomadas, sem
convocação de assembléia, devem ser respaldadas pela concordância da totalidade
dos diretores, o que não aconteceu, já que vários diretores, não só de nossa
regional como de outras, tomaram ciência da reunião, após a sua realização.
Desta forma, abrimos um precedente perigoso se permitirmos que parte da
diretoria tome decisões por toda a categoria (lembrando que, no caso da Rede
Municipal, havia uma agenda fechada de ações já votadas), sem um processo de
votação em assembléia.
Portanto, a maioria da direção da
Regional 6, juntamente com outros diretores da entidade, não reconhece a
convocação desta paralisação, nem desta assembléia como fórum de deliberação
dos rumos do movimento, já que foram decididas de forma irregular, sem
representatividade, num caminho oposto ao que, neste momento, se clama nas ruas
– mais transparência e participação.
A melhor organização da participação
do Sindicato nas manifestações que estão ocorrendo poderia ser resolvida em
assembléia, não necessariamente com paralisação. Se temos uma audiência com a
Secretaria Municipal de Educação na sexta-feira, dia 28, com concentração em
frente à Prefeitura, para darmos um peso de pressão maior a essa audiência, uma
paralisação da Rede Municipal um dia antes comprometeria a presença da
categoria no dia 28. Acreditamos que a participação nas manifestações não
precisa nem deve interferir na luta específica de cada Rede. Acreditamos,
ainda, que o SEPE deve ter uma participação mais efetiva nas reuniões do fórum
de planejamento dessas manifestações para ter uma atuação mais consequente em
relação ao movimento.
Nota pública da maioria da direção da Regional VI do Sepe-RJ pretendia causar confusão e desarmar a luta da categoria
ResponderExcluirUm dia antes da vitoriosa manifestação do dia 27 de junho, no Rio de Janeiro, trabalhadores das escolas públicas da Zona Oeste da cidade sofreram com uma contra informação promovida por parte da direção da Regional VI do Sepe-RJ. Em carta endereçada a categoria a maioria da direção desta Regional afirmava:" ...a maioria da direção da Regional 6, juntamente com outros diretores da entidade, não reconhece a convocação desta paralisação, nem desta assembleia como fórum de deliberação dos rumos do movimento, já que foram decididas de forma irregular, sem representatividade, num caminho oposto ao que, neste momento, se clama nas ruas – mais transparência e participação." Desta forma convocavam os trabalhadores das escolas públicas a não participar da paralisação, assembleia e ato convocado pela Direção do Sepe-RJ e várias outras entidades.
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