Vítima de uma campanha de difamação, como tantas outras que estão acontecendo atualmente, o serviço público está sendo desqualificado para se passar a ideia de que ele é um peso desnecessário para a sociedade, cheio de regalias e privilégios, salários polpudos e forte vocação à prática da corrupção. Apesar da realidade da grande maioria dos servidores ser bem diferente do que prega esse discurso, o processo de repetição dessa ideia acaba lhe dando peso. Desta forma, prepara-se o terreno para o desmonte total das estruturas de estado que a sociedade brasileira construiu... E com o seu consentimento!
O que garante a estrutura de estado do serviço público é, principalmente, a permanência de seus funcionários, independente das mudanças de governo e das disputas pelo poder. A admissão por concurso e a estabilidade do servidor público lhe permite lutar pela qualidade do serviço que presta, mesmo quando isso significa se posicionar e lutar contra os grupos que estiverem ocupando o poder. No Brasil que o golpe quer criar, não há lugar para esse servidor que pode ser um obstáculo para o sucateamento do que o serviço público pode oferecer ao conjunto da sociedade, principalmente, aos que mais precisam. No Brasil privatizado e colonizado que o golpe quer recriar, as políticas de governo estão voltadas para o mercado financeiro e para os grandes empresários nacionais e internacionais. Não há espaço para o que é público.
Mas a categoria está firme no movimento de resistência ao desmonte do país, com todo o desrespeito que vem sofrendo aos seus direitos, porque os servidores sabem de sua responsabilidade e importância para o funcionamento das instituições, para a luta pela manutenção da soberania, da democracia e por um Estado voltado para o seu povo.
No dia 8 de novembro, os servidores do estado vão protestar!
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