Os profissionais da rede municipal do Rio que já tiveram acesso aos contracheques virtuais estão registrando que o vencimento deste mês está vindo com a nova parcela do Plano de Cargos e Salários. Trata-se da quarta de um total de cinco parcelas pagas pela prefeitura desde a implementação do PCCS, em 2013.
O pagamento desta quarta parcela é uma vitória da mobilização da categoria ainda em 2013, ano em que a rede municipal realizou uma greve histórica, com milhares de profissionais ocupando as ruas da cidade para exigir do governo municipal um plano de carreira justo e melhores condições de trabalho e valorização profissional.
Em outubro do mesmo ano, naquele que ficou conhecido como o “dia da vergonha”, o prefeito Eduardo Paes, juntamente com o governado Sérgio Cabral colocaram o centro do Rio em “estado de sítio” e mandaram a PM e a guarda municipal agredirem os profissionais de educação para que a Câmara de Vereadores aprovasse o PC proposto por Paes.
Mas a
mobilização maciça da categoria acabou obrigando o prefeito e a SME a
negociarem com os profissionais que, durante mais de dois meses travaram uma
luta que conquistou o apoio da sociedade do Rio de Janeiro para garantir uma
educação pública de qualidade para todos.
Com os
crescentes cortes e ajustes feitos pelo prefeito Crivella em todos os setores
da administração municipal, havia um temor da parte da categoria de que o
governo municipal não honrasse mais este compromisso, já que até hoje não foi
anunciado o reajuste anual do funcionalismo, nem paga primeira parcela do 13º
salário, esta já anunciada pelo líder do prefeito na Câmara. Vereador Paulo
Messina, para o dia 20 de novembro.
Em assembleia realizada ontem (dia 31/10), os profissionais da rede
Rede municipal do Rio vai parar no dia 10/11
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