O fechamento de turmas e a reestruturação promovida pela SEEDUC na rede estão causando um verdadeiro caos nas Metropolitanas, com professores de disciplinas variadas que estão “sobrando” nas escolas. Para completar, as direções só podiam abrir novas turmas depois que fechassem o total de 45 alunos, levando também a formação de turmas superlotadas. As medidas da Secretaria também estão prejudicando os responsáveis e alunos, já que existe carência de vagas nas unidades e filas estão se formando à procura de vagas em escolas próximas das residências dos estudantes, um desrespeito às determinações legais.
Ontem (dia 31/1), a direção do Sepe São Gonçalo esteve na Metropolitana 2, acompanhando mais de 40 professores de Física, Química e Matemática excedentes por conta da não abertura de turmas nos municípios de Itaboraí, Tanguá, Rio Bonito e São Gonçalo. Em outros municípios, inclusive na capital, a realidade não é diferente. Responsáveis também estão sem saber o que fazer para conseguir vagas para seus filhos nas escolas.
A direção da Metropolitana afirmou que nenhum diretor é obrigado a devolver professores antes de terminar a o período de matrícula, que ainda não acabou e que poderão ser abertas mais turmas. Ela também afirmou que os professores não são obrigados a escolher novas escolas agora e podem aguardar o processo de matrículas no balcão (quando os alunos buscam as vagas remanescentes diretamente nas unidades onde desejam estudar). A representante do RH desta Metropolitana garantiu que alocará os profissionais em, no máximo, três escolas, o que, no nosso entendimento já é muito. Nossa cobrança é por uma matrícula, uma escola!
Lamentável a confusão instalado na rede pública estadual. É um desrespeito com os alunos filhos da classe trabalhadora! Exigimos respeito a toda comunidade escolar!
O Sepe alerta aos profissionais de educação para que não se precipitem. Na assembleia geral do sábado (dia 3/2), no Clube Municipal (Rua Haddock Lobo 359 – Tijuca), às 11h, iremos discutir as estratégias de luta para reverter o fechamento de turmas e a diminuição de matrículas nas escolas estaduais, entre outros pontos da pauta de resistência aos ataques do governo Pezão e do secretário Wagner Victer contra a educação estadual.
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