Os profissionais de educação da rede municipal do Rio, convocados pelo Sepe, compareceram ao ato público e vigília nesta quinta-feira (12), na Câmara de Vereadores. Os vereadores discutiram o pedido da oposição para investigar o prefeito do município do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, visando à abertura de impeachment. Crivella foi acusado de oferecer vantagens e regalias para um grupo de pastores evangélicos. O sindicato e o Movimento Unificado em Defesa do Serviço Público Municipal-RJ (MUDSPM-RJ) convocaram os servidores municipais a apoiarem o pedido.
Infelizmente, na sessão em questão, a maioria dos parlamentares derrubou o pedido. Mas a oposição já garantiu que continuará a investigar as denúncias contra o prefeito, com a criação de comissões parlamentares de inquérito.
O Sepe e demais entidades do movimento de luta dos servidores municipais convocam as categorias para manterem a mobilização. No dia 8 de agosto, os profissionais da educação realizarão paralisação de 24 horas, com assembleia 9h, na quadra da Escola de Samba São Clemente; em seguida, a categoria realizará ato na prefeitura. Lembrando que os profissionais de educação da rede municipal estão em estado de greve.
Crivella, além de não conduzir o governo municipal com a dignidade requerida para o cargo, congela os salários dos servidores e criou uma alíquota previdenciária para os aposentados municipais, já aprovada na Câmara de Vereadores.
A gestão de Crivella é tão incompetente e irresponsável com o erário que mesmo um projeto acordado pelo MUDSPM-RJ junto à bancada governista para ir a voto no plenário da Câmara, o PL 855/2018, que propõe medidas de capitalização do FUNPREVI, foi retirado de pauta de maneira inexplicável, a pedido do chefe da Casa Civil do prefeito.
A imprensa também noticia, constantemente, o aumento dos cargos comissionados, incluindo nomeação de parente de vereador.
O prefeito tentou fechar até a Creche Institucional, no Centro Administrativo. Foi a mobilização dos servidores que garanti o seu funcionamento.
Os servidores reafirmam que as dificuldades alegadas pela Prefeitura não foram causadas pelos servidores.
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