terça-feira, 5 de janeiro de 2016

URGENTE

SEPE E ESTADO ASSINAM ACORDO PARA PAGAMENTO REFERENTE À AÇÃO JUDICIAL DO “NOVA ESCOLA – INATIVOS”, QUE BENEFICIA A 11.268 MATRÍCULAS DE SERVIDORES DA EDUCAÇÃO:
O Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro, após idas e vindas de debates com os representantes do governo, vem a público denunciar dois decretos do governador Pezão:
O primeiro define que o pagamento dos servidores será até o sétimo dia útil (OU SEJA, APÓS O VENCIMENTO DE TODAS AS CONTAS DA CATEGORIA), não aceitamos essa alteração e exigimos a manutenção do pagamento até o segundo dia útil de cada mês, que é o modelo atual de pagamento.
O segundo é o decreto que parcela o 13º salário em cinco vezes e também propõe que os servidores recorram a um empréstimo com o Banco Bradesco. Um problema desta proposta é que os salários devem ser pagos pelo governo e ao invés de pagar os servidores, o governo quer nos obrigar a fazer um empréstimo de alto risco. Quem assina o empréstimo é o próprio servidor com seu CPF e não com o CNPJ do Estado, ou seja, caso o governo do Estado não honre com o pagamento do empréstimo será o servidor que irá arcar, incluindo os juros, além de poder ter o nome incluído no SERASA.
Outro problema é que no último período quem tem lucrado com a crise econômica do país são os bancos. Pezão diz que pagará os juros dos bancos, mas sabemos que o governo tem dinheiro para pagar os servidores. O governador mente que não tem dinheiro, pois concedeu 6,6 bilhões de reais em isenção fiscal para distribuidoras de bebidas e montadoras de automóveis.
Acreditamos que o verdadeiro problema é que o pagamento dos servidores não é prioridade para o governo, pois sua prioridade é honrar o pagamento com bancos e empreiteiras das Olimpíadas. O SEPE não confia no que Pezão e demais governos dizem e teme pelos servidores que se arrisquem com esse empréstimo, acreditamos que o servidor poderá ficar endividado.
Essa política de ajuste fiscal do Pezão, também esta sendo aplicada em outros estados, mas notoriamente no Rio Grande do Sul (veja: http://zh.clicrbs.com.br/…/o-emprestimo-e-o-juro-sao-uma-re…), onde essas mesmas propostas de parcelamento criaram diversos problemas com endividamento dos servidores, que por falta de dinheiro para manter suas condições dignas de sobrevivência, foram às ruas lutar por seus direitos.

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