Assembleia da Regional 6 indica a suspensão da greve na Rede Municipal, mantendo a mobilização!

Neste dia 27 de agosto, a Assembleia realizada pela Regional 6, no Clube dos Portugueses, votou pelo indicativo de suspensão da greve na Rede Municipal. Os cerca de 150 profissionais presentes entenderam que a melhor estratégia, neste momento, é retornar ao Estado de Greve e acompanhar o desenrolar dos acontecimentos nos Grupos de Trabalho do Plano de Carreira e dos pontos pedagógicos. A mobilização tem que ser mantida, com Assembleias convocadas para colocar a categoria a par dos avanços e dos impasses, tornando a possibilidade do retorno à greve como forma de pressão para que a prefeitura mantenha os compromissos assumidos na mesa de negociações. A base da Regional entende que o movimento teve conquistas importantes com um governo que, antes da greve, sequer reconhecia a representatividade do sindicato e não se dispunha a ouvir a categoria. A mudança de postura do prefeito e da secretária, arrancada pela força de pressão deste movimento histórico, foi o principal obstáculo derrubado, que abriu as portas para as demais conquistas. Todos os compromissos assumidos por este governo, quando concretizados, se constituirão na maior vitória conseguida por um movimento grevista na Rede Municipal. Por isso, vale a pena a categoria cumprir a contrapartida de suspender a greve, mas sem perder a consciência de que o processo de discussão dos GTs será árduo e desgastante e, por isso, é fundamental que a prefeitura continue sentindo a pressão da mobilização da categoria para não descumprir nenhuma de suas propostas. Por outro lado, manter a greve durante o trabalho dos GTs, além de significar o não cumprimento da nossa contrapartida, o que deixaria a prefeitura à vontade para também não cumprir as suas propostas, prolongaria a greve por um tempo muito grande, o que se constitui num risco de desgaste e perda de pressão, especialmente se levarmos em conta que talvez essa pressão seja necessária durante o processo de discussão e votação na Câmara dos Vereadores. É mais fácil voltar a fazer greve, se for necessário, do que mantê-la por um ou mais meses até que todas as conquistas se concretizem de fato. A proposta será levada à Assembleia Geral de hoje, dia 28 de agosto, em frente ao Fórum, às 15h.

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