sábado, 24 de agosto de 2013

Assembleia decisiva do dia 26 avaliará a proposta de Paes! Vamos todos fazer valer a vontade da maioria!


Em reunião no dia 23, sexta-feira, no Centro Administrativo São Sebastião, os profissionais de educação da Prefeitura do Rio de Janeiro, finalmente foram recebidos por Eduardo Paes e Claudia Costin, e conseguiram arrancar, depois de 15 dias de greve e intensas mobilizações que levaram mais de 20 mil profissionais às ruas, o recuo do governo e uma proposta que procura atender a algumas das principais reivindicações da categoria.
Desde a manhã, os profissionais de educação começaram a se concentrar na porta da Prefeitura para acompanhar a reunião de negociação entre os representantes do Sepe, o Prefeito Eduardo Paes e a Secretária de Educação Claudia Costin, marcada para começar às 11 horas. Enquanto a comissão de educadores se reunia com o prefeito, profissionais de educação discursavam no carro de som parado em frente à prefeitura e recebiam os apoios de entidades, partidos e parlamentares que se apresentavam para fazerem saudações ao vibrante movimento. Por volta de 14 horas, iniciou-se a assembléia que aprovou a continuidade da greve, devido, até àquela hora, a ausência de uma proposta concreta por parte da prefeitura. Foi, então, aprovada nova assembleia para o dia 28, quarta-feira. Em seguida, cerca de 20 mil profissionais saíram em passeata pelas ruas do centro da cidade até a Cinelândia. Ao chegarem à Cinelândia, a reunião com o prefeito já tinha terminado e a comissão do Sepe apresentou os termos da proposta da Prefeitura (vejam a ata da reunião). Após os informes da reunião, a direção do sindicato propôs a antecipação da assembléia do dia 28 para o dia 26, segunda-feira, às 10 horas, no Terreirão do Samba, na Praça Onze, para a categoria apreciar a proposta da prefeitura.

Com os avanços conquistados, que apontam para uma vitória do movimento, é muito importante que todos estejam presentes nesta Assembleia para que as avaliações e consequentes deliberações expressem a vontade da maioria. A base da Regional 6, que deu exemplo de disposição de luta e enfrentamento, sempre trabalhando ao lado dos diretores, em todos esses 15 dias de movimento, num fazer coletivo fantástico, que há muito não se via, deve ocupar espaço importante nas discussões e decisões de segunda-feira, pois tem o respaldo da sua ação e mobilização de luta. Se não ocuparmos nosso espaço, alguém o ocupa! O movimento não acabou! Vamos lembrar que, saindo ou não da greve, a pauta pedagógica e o plano de carreira ainda serão discutidos nos grupos de trabalho. Vamos todos ao Terreirão do Samba, às 10h, fazer valer a vontade da maioria!

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