Em reunião no dia 23,
sexta-feira, no Centro Administrativo São Sebastião, os profissionais de
educação da Prefeitura do Rio de Janeiro, finalmente foram recebidos por
Eduardo Paes e Claudia Costin, e conseguiram arrancar, depois de 15 dias de
greve e intensas mobilizações que levaram mais de 20 mil profissionais às ruas,
o recuo do governo e uma proposta que procura atender a algumas das principais
reivindicações da categoria.
Desde a manhã, os profissionais
de educação começaram a se concentrar na porta da Prefeitura para acompanhar a
reunião de negociação entre os representantes do Sepe, o Prefeito Eduardo Paes
e a Secretária de Educação Claudia Costin, marcada para começar às 11 horas.
Enquanto a comissão de educadores se reunia com o prefeito, profissionais de
educação discursavam no carro de som parado em frente à prefeitura e recebiam
os apoios de entidades, partidos e parlamentares que se apresentavam para
fazerem saudações ao vibrante movimento. Por volta de 14 horas, iniciou-se a
assembléia que aprovou a continuidade da greve, devido, até àquela hora, a
ausência de uma proposta concreta por parte da prefeitura. Foi, então, aprovada
nova assembleia para o dia 28, quarta-feira. Em seguida, cerca de 20 mil
profissionais saíram em passeata pelas ruas do centro da cidade até a
Cinelândia. Ao chegarem à Cinelândia, a reunião com o prefeito já tinha
terminado e a comissão do Sepe apresentou os termos da proposta da Prefeitura (vejam
a ata da reunião). Após os informes da reunião, a direção do sindicato
propôs a antecipação da
assembléia do dia 28 para o dia
26, segunda-feira, às 10 horas, no Terreirão do Samba, na Praça Onze, para a
categoria apreciar a proposta da prefeitura.
Com os avanços
conquistados, que apontam para uma vitória do movimento, é muito importante que
todos estejam presentes nesta Assembleia para que as avaliações e consequentes
deliberações expressem a vontade da maioria. A base da Regional 6, que deu
exemplo de disposição de luta e enfrentamento, sempre trabalhando ao lado dos
diretores, em todos esses 15 dias de movimento, num fazer coletivo fantástico,
que há muito não se via, deve ocupar espaço importante nas discussões e
decisões de segunda-feira, pois tem o respaldo da sua ação e mobilização de
luta. Se não ocuparmos nosso espaço, alguém o ocupa! O movimento não acabou!
Vamos lembrar que, saindo ou não da greve, a pauta pedagógica e o plano de
carreira ainda serão discutidos nos grupos de trabalho. Vamos todos ao
Terreirão do Samba, às 10h, fazer valer a vontade da maioria!
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