Vivemos um momento extremamente
difícil na Educação Pública do estado do Rio de Janeiro. Os profissionais estão
cansados de terem seus direitos estatutários desrespeitados; sofrerem pressão
para aprovarem todos os alunos, por conta dos bônus meritocráticos; de serem
removidos de suas escolas, compulsoriamente; levados a darem aulas de
disciplinas para as quais não fizeram concurso, nem têm habilitação; de
trabalharem com turmas lotadas; de trabalharem em duas ou mais escolas para
cumprirem a carga horária, por causa da redução do número de aulas semanais das
turmas, enfim, a categoria vem perdendo qualidade nas suas condições de
trabalho, que já não eram fáceis, e a escola perdendo qualidade pedagógica,
desde o início do governo Cabral. Os professores são tratados como operários do
ensino, cumpridores de tarefas, metas e determinações, muitas delas vindas de
fundações privadas, com um nível de desrespeito e autoritarismo, como nunca
nenhum outro governo nos tratou. A SEEDUC ainda não devolveu o desconto
feito nas paralisações de abril, descumprindo o acordo feito na Mesa de
Mediação do Tribunal de Justiça.
Precisamos unir forças para tentarmos
interferir e darmos nossa contribuição no avanço das negociações com o governo.
Precisamos discutir a melhor estratégia de luta diante do momento que estamos
vivendo, com a conquista da liminar na justiça, que proíbe o corte de ponto, e
a mediação do Tribunal de Justiça no processo de negociação. A participação da
base da categoria é fundamental. Sem ela, não há força de pressão. Vamos ocupar
os espaços de decisão do sindicato! O movimento tem que expressar a vontade da
maioria! Todos à Assembleia deste dia 27 de agosto, com concentração às 12h, na
Cinelândia, e passeata à Alerj.
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