terça-feira, 22 de março de 2016

A luta do dia a dia, na Rede Municipal.

Na sexta-feira, dia 18 de março, cerca de 12 profissionais, entre diretores do SEPE e educadores da nossa base, após protocolarem, no prédio da prefeitura, requerimento pelo cumprimento do 1/3 para planejamento, foram impedidos, com arrogância, pela guarda municipal de subir ao terceiro andar, como pretendiam. Houve até uma ação mais agressiva com o fotógrafo do sindicato. Foi preciso muito diálogo para que o grupo furasse o bloqueio da guarda e conseguisse ir até o gabinete do vice-prefeito denunciar o ocorrido. A denúncia também foi feita a Paulo Figueiredo que ouviu, mais uma vez, as cobranças do grupo por uma audiência com o prefeito. Apesar de estar sempre aberto a receber e dialogar com a categoria, Paulo Figueiredo não tem conseguido sensibilizar o prefeito que continua firme na postura autoritária de não ouvir os educadores.
Já na SME, professores da E.M. Marechal Canrobert P. da Costa expressaram sua indignação pela reestruturação que estão sofrendo e terão uma audiência na 7ª CRE para negociar a retirada da escola deste processo. Foi cobrada uma audiência com a secretária para uma discussão sobre a pauta de reivindicações da categoria, porém, mais uma vez, foi solicitado o envio de um ofício do sindicato pedindo o agendamento da audiência, o que foi mandado na mesma sexta-feira, como vários outros que foram enviados anteriormente, todos sem resposta.
É preciso que a categoria aprofunde a discussão a respeito das estratégias que devem ser usadas para pressionar o prefeito a receber o sindicato e discutir as questões que afligem a categoria, como a redução drástica da verba para a Educação, a falta de professores que mantém turmas inteiras em casa, sem ter iniciado o ano letivo, a situação precária dos alunos de inclusão, o descumprimento do 1/3 para planejamento, o abono das faltas da greve de 2014 e a devolução dos descontos, a reestruturação que a SME continua fazendo, apesar das resoluções do MP. Está claro que não podemos contar com soluções judiciais, que se arrastam no tempo e, via de regra, não contemplam nossas reivindicações. É importante que a categoria mostre fortemente uma reação e, politicamente, pressione o prefeito a ouvir os educadores do Rio!

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