O Sepe e os profissionais de educação realizarão um ato público no
Museu do Amanhã (Praça Mauá), no dia 01 de outubro, a partir das 10h,
para marcar a passagem dos três anos do chamado "Dia da Vergonha",
quando as autoridades estaduais e municipais (governos Cabral e Eduardo
Paes) instauraram um verdadeiro estado de sítio no Centro do Rio para a
aprovação do Plano de Cargos e Carreiras da Educação Municipal, no dia 1º de outubro de 2013.
Desde agosto daquele ano, a rede municipal do Rio estava em greve em
luta por reajuste salarial e melhores condições de trabalho e pela
implantação de um plano de carreira que contemplasse as reivindicações
históricas da categoria. A greve do município logo foi seguida por uma
greve da rede estadual, numa unificação histórica que fez com que a
educação assumisse a vanguarda das grandes manifestações que se
realizaram naquele ano em todo o país. Desde o início da nossa
mobilização, os governos municipal e estadual mostraram que não estavam
dispostos a negociar nem a dialogar e que a repressão e a violência
seriam os seus "instrumentos" de negociação. E isto ficou bem claro
durante os atos e passeatas e no triste episódio da desocupação da
Câmara Municipal, no final de setembro de 2013, quando a tropa de choque
da PM promoveu um verdadeiro massacre, agredindo os profissionais e
prendendo vários deles.
Veja pelos links abaixo, algumas imagens
da violência contra manifestantes que simplesmente estavam tentando
exercer o seu legítimo direito de manifestação e de lutar pelos seus
direitos, como o plano de carreira:
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