quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

NOTA SOBRE A DECLARAÇÃO DO SECRETÁRIO CÉSAR BENJAMIN

O Sepe repudia a declaração do secretário municipal de Educação do Rio, César Benjamin, de que os profissionais de educação tentaram “forçar a entrada” do Gabinete dele no ato realizado hoje (05) na sede da prefeitura.
A diretoria do Sepe esclarece que a comissão formada por diretores do Sepe e profissionais da base foi até o 3º andar da Prefeitura, onde fica a SME-RJ, para pedir uma audiência com o secretário. Com isso, a comissão ficou no corredor e tentou negociar com uma assessora do secretário a marcação de uma audiência.
Em determinado momento, o secretário saiu de uma sala em direção ao seu Gabinete e os integrantes da comissão tentaram argumentar com ele a necessidade da marcação de uma data para a audiência, o que foi recusado por César Benjamin – comissão formada em sua ampla maioria por professoras e funcionárias, como mostra a foto ao lado.
Esses são os fatos: não houve, reiteramos, qualquer tentativa por parte dos educadores de invadir o Gabinete da SME-RJ.
É importante lembrar que a direção do Sepe, devido aos problemas que a categoria tem denunciado nesse final de ano, já havia enviado ofícios à SME-RJ, solicitando audiência com o secretário.
Quanto aos demais ataques do secretário, reafirmamos o conteúdo de nossa nota sobre a questão das matrizes curriculares, que pode ser lida aqui.
Sobre o ato realizado nessa terça, os profissionais de educação e demais servidores municipais do Rio de Janeiro apoiaram a greve nacional contra a reforma da Previdência – os profissionais de educação inclusive paralisaram as atividades hoje por 24 horas.
A categoria também protestou contra a ação da SME-RJ de tentar influenciar os diretores de escolas na votação das matrizes curriculares de 50 e 60 minutos, que vem ocorrendo nos COCs e via Internet desde o dia 01/12.
Com isso, diante dos debates em curso nas escolas, creches e EDI’s, o Sepe reafirma a orientação à categoria de:
1 – Registrar na ata do COC que somos contrários à matriz de 60 minutos, e que não consideramos democrática uma votação que passa por cima dos fóruns;
2 – Reivindicar as propostas construídas pela categoria e apresentada pelo Sepe no Fórum do 1/3.
3 - Não votar na matriz de 60 minutos.

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