segunda-feira, 30 de setembro de 2013

CARTA DE INDIGNAÇÃO

Indignação....
                                                                                         Por       Regina Bruno

Ontem à noite, após arrombar o cadeado da porta central e invadir o salão principal da Câmara Municipal do Rio de Janeiro onde os professores grevistas encontravam-se acampados, a força policial deu início ao ritual de agressões aos manifestantes. Marca registrada de uma polícia que não sabe lidar com mobilizações de rua nem com grupos sociais que reivindicam direitos e ensinam o significado histórico da desobediência civil – condição da construção da cidadania e da recusa à barbárie
A certa altura um dos policiais se vê face a face com a sua professora. Os dois, atônitos, por um instante se olham e se reconheceram.
-“Fulano, sou eu a sua professora! Sou eu! Olhe para mim!
-Professora!
Por um momento ele não sabe o que fazer e o que dizer. Seguir em frente?! Recuar?! Informá-la que “apenas” cumpre ordens?!. Entretanto o empurra-empurra os arrasta e os separa.
A partir daquele instante se desfaz a relação professor-aluno cuidadosamente construída na sala de aula e fora dela. Rompe-se e se esgarça essa intrincada, rica, difícil, bela e cansativa vivência cotidiana voltada para a troca de conhecimentos e de aprendizados que possibilita o cultivar dos afetos. Enfraquece os laços de amizade, “condição para a recusa de servir” como nos ensina Marilena Chauí ao refletir sobre o “Discurso da Servidão Voluntária” de La Boethie. E todos (as) nós também perdemos com isso.
A prática policial dessa noite de sábado registrada na mídia mal se distingue e muito se assemelha à violência policial nos momentos de reintegração de posse junto às ocupações de terra e aos assentamentos de reforma agrária.
Instaura-se, então, a ilegitimidade do dever policial do Estado. Desordeira foi a policia porque violenta em nome da ordem. E isso anula a legalidade de sua prática institucional.
A classe política, por sua vez, acostumada a conviver tão somente com os lobbies de representantes diretos da elite econômica e patronal que circula cotidianamente os corredores do poder sente medo, sente-se acuada quando se adentram na Câmara Municipal a sociedade civil organizada, os professores, o povo.
Igual a Alexis de Toqueville (1805-1859) – aristocrata, normando, pensador e político que em suas “Lembranças de 1848” descobre-se apavorado com o fedor, a feiúra e a sujeira da “ralé” parisiense “invadindo” o Parlamento Frances – os políticos da Câmara Municipal do Rio de Janeiro têm medo dos professores acampados. Tem medo da velha senhora irreverentemente sentada. Tem medo da jovem professora dependurada na amurada de madeira. Têm medo de suas reivindicações e, sobretudo, do modo como professores e professoras se constituem em identidades políticas e em movimentos sociais.
As reivindicações dos professores e professoras em greve são justas, são legais, são legítimas. Injusta é a Prefeitura do Rio de Janeiro. Injustas são as instituições públicas responsáveis pela educação no estado e no país. Injustas e imorais.
Que venham os sacis-pererês.
Que venham os homens-aranhas.

Que venham todo(as).

domingo, 29 de setembro de 2013

Atenção para as Assembleias Locais da Regional VI


 Rede Municipal: segunda-feira, dia 30 de setembro, às 14h, no Clube dos Portugueses – Rua Ariapó, 50, Taquara.

 Rede Estadual: terça-feira, dia 01 de outubro, às 18h, na sede da Regional – Estrada do Tindiba, 2395, sala 302, Taquara.

Truculência covarde contra os Educadores na desocupação da Câmara Municipal!

No final da noite deste dia 28 de setembro, o Rio presenciou uma cena das mais lastimáveis: A tropa de choque da Polícia Militar invadiu a Câmara Municipal, sem nenhum documento oficial, apenas com uma ordem verbal, segundo o comandante da operação, direta do governador Sérgio Cabral. Lá, a tropa encurralou, empurrou e arrastou os profissionais da Educação que ocupavam o plenário da Casa, pelos corredores e escadarias, provocando uma situação de pânico, com chutes, cotoveladas e choques. Ao mesmo tempo, do lado de fora, bombas de gás lacrimogêneo, spray de pimenta e tiros de borracha eram lançados para dispersar os profissionais que estavam em vigília, causando ferimentos em vários deles. Como se não bastasse, quatro profissionais foram detidos e levados para a 5ª Delegacia de Polícia, por terem “resistido à desocupação”, um deles depois de ter sofrido agressões e choques que o fizeram desmaiar!
Após a desocupação, todos foram, em passeata, à delegacia para a qual os profissionais foram encaminhados, na companhia dos advogados do SEPE. Lá, abriram boletins de ocorrência pelas agressões sofridas e aguardaram a liberação dos companheiros detidos.
A violência da polícia, desproporcional à forma pacífica e ordeira com a qual a ocupação estava sendo conduzida, desde o dia 26/09, demonstra a atitude autoritária e truculenta deste governo no trato com os servidores e a população.
A sociedade carioca não pode permitir que pessoas indefesas, num movimento legítimo de luta por aquilo em que acreditam, sejam vítimas da violência de uma instituição que existe para zelar por sua segurança, e que é paga pelos seus impostos.
É inadmissível que a polícia agrida pessoas desarmadas, que não esboçaram qualquer reação de provocação aos policiais ou de depredação ao patrimônio público!  Na verdade, a entrada truculenta da polícia danificou computadores e o mobiliário das salas e corredores da Câmara Municipal. Sem nenhum respaldo judicial, o batalhão de choque surpreendeu os profissionais, que foram arrastados e expulsos, enquanto tentavam negociar uma solução de consenso e pacífica, com o comandante da operação. Os parlamentares presentes também foram vítimas de agressões.
A Câmara Municipal é um espaço público! Telefonemas do governador ou um possível ofício do presidente da Câmara, solicitando reintegração de posse, apresentado apenas pela mídia e, em nenhum momento mostrado aos parlamentares e aos profissionais da ocupação, não dão respaldo oficial ao absurdo que aconteceu naquela Casa.
A cidade do Rio de Janeiro, como um todo, foi igualmente atingida por cada uma das agressões sofridas por seus Educadores. Não é isso que a sociedade carioca espera de sua polícia e de seus governantes! A reação indignada da população se une a da categoria, num grito de repúdio que vai ecoar e percorrer as ruas, as escolas, os palácios... Todos na luta para impedir que a Educação Pública continue sendo desmontada, a favor dos interesses de grupos empresariais! Todos na luta por uma Educação de qualidade, libertária e transformadora, que tem no exercício democrático da cidadania o seu principal conteúdo pedagógico!


sábado, 28 de setembro de 2013

Rede Estadual mantém a greve!


A Assembleia deste dia 26 de setembro, realizada no Clube Municipal, deliberou pela continuidade da greve e decidiu que a próxima Assembleia será no dia 02 de outubro, quarta-feira, às 14h, em horário a confirmar.  A proposta do Deputado Domingos Brazão que pediu ao SEPE uma única prioridade de reivindicação para que ele pudesse pressionar o governo a atendê-la, vai ser levada à base e será discutida na próxima quarta-feira. 
O clima tenso que se instalou na Assembleia, em função da diferença de opiniões em relação aos rumos do movimento, deve ser objeto de reflexão de todos nós. A prática democrática implica em se abrir espaço para o contraditório, especialmente num fórum de decisão do sindicato. Temos que ter cuidado com a imposição do pensamento único dentro do SEPE. As divergências de opiniões amadurecem e enriquecem a discussão e não podem ser motivo de descontrole emocional e ataques entre os sujeitos e grupos que divergem. Quem é da Regional VI sabe qual é a postura de sua direção: Representar a base da categoria. Os diretores da Regional não foram os únicos a defender a suspensão da greve e essa proposta recebeu o voto de muitos dos presentes na Assembleia. Defender a suspensão da greve não significa “furar” a greve, significa exercer o direito democrático de emitir uma opinião, que representa a vontade legítima de sua base, e isso não só deve ser respeitado como garantido. A Unidade da categoria se solidifica nos seus processos democráticos de decisão. Só isso nos mantém juntos e fortes.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Rede Municipal em luta, na Câmara Municipal!

O momento da luta dos profissionais da Educação da Rede Municipal, a favor de uma escola de qualidade, passa por uma verdadeira queda de braço com a prefeitura. A proposta de Plano de Carreira enviada à Câmara Municipal, sem discussão prévia com o sindicato, muda drasticamente a relação de trabalho dentro da SME, abrindo precedentes perigosos em relação às funções de cada cargo, inclusive o de professor, e delegando poderes extremos ao executivo, em relação à vida funcional dos servidores. O governo reassume a postura arrogante e autoritária com a qual sempre tratou as questões da Educação. Determinou à sua base, na Câmara, uma votação rápida e em bloco de sua proposta de Plano e tenta, através das CREs, de forma não oficial, pressionar responsáveis a se manifestar contra o movimento grevista da categoria, por intermédio dos Conselhos Escola Comunidade.
Do outro lado, estamos nós, sem a força da máquina administrativa, mas com a força da razão, do compromisso com o nosso papel diante da sociedade, pressionando e fazendo um trabalho de convencimento e sensibilização dos vereadores para que o regime de urgência, na votação do plano, seja retirado para que se possa ter tempo de discutir a proposta e a melhor estratégia para modificá-la. A base do governo na Câmara está dividida. A presença maciça da categoria na Câmara pode representar a diferença entre ganhar ou perder essa batalha.
Ao mesmo tempo, manifestações de apoio, como as dos responsáveis de Vargem Grande e Recreio, que estão organizando uma passeata para o próximo domingo, dia 29, às 10h, na Praça Tim Maia, onde precisamos estar presentes, são provas de como a sociedade consegue compreender a gravidade da situação vivida na Rede Municipal de Ensino, hoje, e quer lutar ao nosso lado.
Assembleia Local da Regional – 25 de setembro, às 14h, no Clube dos Portugueses – Rua Ariapó, 50, Taquara.
Assembleia Geral – 27 de setembro, às 10h, em local a confirmar.
Devemos enviar e-mails para as comissões da Câmara Municipal, por onde o plano passará!
 Comissão de administração e assuntos ligados ao servidor público
Presidente
Renato Moura (PTC)
Vice-presidente
Eduardão (PSDC)
Vogal
Marcelo Arar (PT)
Comissão de Justiça e Redação
Presidente
Jorge Braz (PMDB)
vice-presidente
Jimmy Pereira (PRTB)
 Vogal
Marcelo Queiroz (PP)marceloqueiroz@camara.rj.gov.br
Comissão de educação e cultura
Presidente
Reimont
Vice-presidente
Thiago K. Ribeiro (PMDB)
Vogal
Paulo Messina (PV)

O momento é difícil! Todos às Assembleias da Rede Estadual!

Apesar do recurso, interposto pelo SEPE, contra a liminar que multa o sindicato em R$300 mil reais por dia ter sido negado pelo Tribunal de Justiça do Estado, neste dia 23/09, o SEPE entrará com novo recurso e alerta, mais uma vez, que este processo penaliza o sindicato e não a categoria, individualmente. Na mesma sessão, os desembargadores declararam ilegal a paralisação de advertência realizada em 9 de agosto de 2012, por não ter sido notificada com 72 horas de antecedência. O Departamento Jurídico do SEPE comunica que fará todos os recursos cabíveis.

A notícia chega num momento difícil do movimento, que atravessa um período de ausência de negociações com o governo, que se mantém nessa atitude apostando no desgaste natural de uma greve prolongada. Precisamos construir estratégias que sejam capazes de exercer uma real pressão sobre o governo para que o movimento tenha avanços. É preciso uma maior participação da categoria nos espaços de discussão e decisão! Vamos todos!
Assembleia Local, dia 25 de setembro, às 17h, na sede da Regional VI
Assembleia Geral, dia 26 de setembro, às 14h, em local a confirmar.

O SEPE disponibiliza os e-mails dos deputados para que enviemos mensagens solicitando apoio e pressão, junto ao governo do Estado, para a reabertura de negociações com o sindicato.

sábado, 21 de setembro de 2013

Rede Estadual mantém a greve. Assembleia Local será dia 25, às 17h!

A Rede Estadual decidiu continuar em greve, em Assembleia realizada nas escadarias da ALERJ, neste dia 20 de setembro, às 14h , em local a confirmar.
A Assembleia Local da Regional VI será realizada na quarta-feira, dia 25 de setembro, às 17h, na sede da Regional – Estrada do Tindiba, 2395, sala 302, Taquara.
A SEEDUC enviou uma notificação às escolas, pressionando os profissionais a retornarem ao trabalho, citando um processo do governo do estado em que é aplicada uma multa ao sindicato. O SEPE orienta que ninguém assine a notificação, pois o processo penaliza o sindicato e não a categoria, que não é atingida, em nenhum aspecto, neste processo.
A categoria, em greve há mais de 1 mês, reivindica a reabertura das negociações com o governo.
Os principais eixos do movimento são:
- Retirada da ADIN 4782.
- 1 escola para 1 matrícula.
- Cumprimento do 1/3 do horário do professor para atividades extraclasses e retorno da grade de seis tempos diários.
- Eleições para diretores de escolas.
- 30h semanais para funcionários.
- Reajuste de 20% para compensar as perdas salariais sofridas neste governo. 
Neste domingo, 22/09, Passeata na orla da Zona Sul, do Leblon (na altura da casa do governador) até Copacabana, com concentração a partir das 10h.


Rede Municipal entra em greve e arranca audiência na Prefeitura!

Em Assembleia realizada nesta sexta-feira, dia 20 de setembro, no Clube Municipal, os profissionais da Educação da Rede Municipal decidiram, por unanimidade, voltar à greve, diante do total descumprimento do governo em relação ao que foi acordado, com o sindicato, sobre o Plano de Carreira. A Assembleia decidiu, também, fazer um Ato em frente à prefeitura e se encontrar com a Passeata da Rede Estadual, rumo à Alerj. Durante o Ato, um grupo subiu ao décimo-terceiro andar do prédio da prefeitura, pressionando pelo agendamento de uma audiência com o prefeito e pela retirada do regime de urgência da votação do plano, na Câmara de Vereadores. Depois de horas de permanência no local, sem acesso à banheiro e água, e com o compromisso do chefe da Casa Civil, Pedro Paulo em receber uma comissão do sindicato na próxima segunda-feira, às 18h, o grupo resolveu sair voluntariamente do local. Além desta reunião, na prefeitura, haverá, também na segunda-feira, às 14h, um encontro do SEPE com todos os vereadores, de oposição e da base do governo, para se discutir a proposta do plano de carreira, considerado inconstitucional, por um diretor do departamento Jurídico do sindicato. É importante que a categoria exerça carga de pressão, durante esta reunião na Câmara, para que arranquemos apoio suficiente dos vereadores para impedir que esse plano seja votado, da forma que está.


Vejam o Calendário de Ações e a próxima Assembleia:

Domingo (22/09): Passeata na orla da Zona Sul, do Leblon (na altura da casa do governador) até Copacabana, com concentração a partir das 10h;

 Segunda a quinta-feira(23 a 26/09): Na parte da manhã, corrida às escolas; à tarde, a partir das 13h, vigília na Câmarade Vereadores, para impedir a votação da proposta do prefeito;

Quarta-feira (25/09): Assembleia Local da Regional VI, às 14h, no Clube dos Portugueses – Rua Ariapó, 50, Taquara;



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quinta-feira, 19 de setembro de 2013



RESPOSTA DO SEPE À NOTA DA SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO

direção do Sepe considera que a nota postada no site da Secretaria Estadual de Educação com o título“Demandas dosindicato e respostas da Seeduc” é capciosa e tenta trazer confusão entre os profissionais de educaçãoalém de nãoajudar em nada, ao contrário do que a nota alega pretender, na negociação entre o governo e o Sepe.( leia na integra )

Carta aos Responsáveis da Rede Municipal

Sr. Responsável,
Após Avaliação do Plano de Cargos e Salários que o Prefeito enviou nesta terça para a Câmara dos Vereadores, verificamos que o Sr. Eduardo Paes, não cumpriu o que ficou acordado com os trabalhadores da educação municipal.
Também percebemos que o plano não atende 93% da categoria, uma vez que só fala dos professores em regime de 40horas semanais.
 Não regulamenta a lei federal que determina 1/3 de carga horária para planejamento das aulas.
Não valoriza os profissionais da educação, nem por tempo de serviço, nem por formação.
 Considera extinto o cargo da categoria funcional de professor de ensino especializado.
 Cria cargos com muitas atribuições injustas e não atende aos funcionários, como merendeiras, serventes, agente educador, secretário escolar, auxiliares de creche, entre outros.
Em virtude disto, amanhã (20/09/2013) estaremos participando de uma assembléia da categoria e faremos uma paralisação de 24h.
Solicitamos aos Srs. que acompanhem através do noticiário o resultado desta assembléia.

Desde já, agradecemos o apoio e a compreensão. 

Depois de mais de 24 horas debruçados sobre o suposto Plano de Cargos e Carreira Unificado encaminhado pela Prefeitura à Câmara de Vereadores, no início da tarde, da última terça feira, o SEPE – RJ coloca para a categoria o seguinte:

1 – O documento enviado pela prefeitura não é um Plano de Cargos e Carreiras Unificado, mas um arremedo de diferentes Planos de Carreiras, ou seja, um documento que impõe diferentes formas de progressão para cada cargo da Rede Municipal de Educação;
2 – O plano não contempla 93% da categoria, uma vez que prioriza apenas os direitos dos professores em regime de trabalho de 40 horas semanais;
3 – O documento não oferece uma possibilidade real de migração dos professores para o regime de 40 horas, pois condiciona essa a diversas situações (art. 27);
4 – Não contempla em nada os profissionais que não optam pela migração, os condenando ao processo de extinção
5 – Institucionaliza retaliações para os profissionais que não optarem por migrar para o regime de 40 horas, uma vez que prevê menor percentual no adicional por difícil acesso e exclui os PII de regime de trabalho de 22 horas e meia desse direito (artigo 30);
6 - Extingue os cargos de PI e PII e institucionaliza o profissional polivalente (Professor de Ensino Fundamental - PEF);
7 – Cria cargos com atribuições excessivas (Agente de Apoio à Educação)
8 – Não regulamenta a Lei Federal que determina 1/3 da carga horária para planejamento para toda a categoria e retira o direito dos poucos que tinham (PI 30 horas);
9 – Não institui uma data-base para aumento dos vencimentos da categoria;
10 – Não valoriza o profissional de educação nem por tempo de serviço (mantém os tímidos 4% por triênio) e nem por formação (impondo índices mínimos e variáveis por qualificação acadêmica);
11 – Não garante a eleição direta, pela comunidade escolar, para diretores das unidades de ensino;
12 – Retira a paridade dos aposentados;
13 – Não acata a proposta histórica de regime de 30 horas para os funcionários administrativos;
14 – Não adotou a nomenclatura de cozinheira escolar, mantendo a exploração destas profissionais como merendeiras;
15 – Subordina as auxiliares de creche aos professores, desrespeitando esse setor da categoria;

Por tudo isso o SEPE – RJ exige a retirada imediata do projeto em questão, pois ele não contempla em nada os anseios da categoria.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Atenção Rede Estadual!

A próxima Assembleia Local da Regional 6 vai eleger os representantes de base que terão direito a voto no Conselho Deliberativo. Vamos ocupar os espaços de decisão do movimento!

Dia 19/09, às 16h, na sede da Regional 6!

Rede Municipal mantém Estado de Greve e avalia a proposta de Plano de Carreira da prefeitura.

Em Assembleia realizada neste dia 17 de setembro, na Cinelândia, os profissionais da Rede Municipal de Ensino decidiram manter o Estado de Greve, com o seguinte calendário:
18 e 19/09 – mobilização nas escolas e discussão do Plano de Carreira.
20/09 – Paralisação e Assembleia Geral, às 10h, em local a combinar, com possibilidade de retorno à greve.
A proposta do Plano de Carreira, elaborada pela prefeitura, chegou ao sindicato através da pressão da Comissão do SEPE, que, enquanto a Assembleia acontecia, permaneceu no Palácio da Cidade, onde foi realizado um almoço para o governo apresentar o Plano de Carreira à sua base da Câmara dos Vereadores. Foi uma estratégia importante de confronto, para que o governo perceba que não pode mais decidir sozinho, de forma autoritária, nada daquilo que se refere à Rede Municipal de Ensino. A Comissão conseguiu a cópia do Plano de Carreira proposto pela prefeitura, conversou com vários vereadores presentes no almoço, e marcou para este dia 18/09, ao meio-dia, uma reunião com o presidente da Câmara dos Vereadores. 
Apesar do repúdio de todos à forma pela qual a prefeitura conduziu o processo de elaboração e apresentação dessa proposta, descumprindo o compromisso de garantir a participação do SEPE, temos que ler o Plano com calma e atenção para avaliarmos as alterações que proporemos e pelas quais lutaremos com o vigor que esse movimento tem demonstrado, desde o seu início. É importante que na próxima Assembleia, esta discussão tenha sido feita para avaliarmos a melhor forma de pressão, neste momento, para que as modificações, propostas por nós, sejam incluídas no Plano. O foco, portanto, é a Câmara de Vereadores e as emendas pelas quais lutaremos.

A Assembleia Local da Regional 6 será realizada neste dia 18/09, às 18h, em local a confirmar em nossa página no Facebook.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Rede Municipal: Profissionais decidem manter estado de greve e marcam nova assembleia para sexta, dia 20


Milhares de profissionais da rede municipal de educação se reuniram na tarde desta terça-feira, 17/09, na Cinelândia,para realizar a assembleia da categoria. Em votação, ficou decidido pela manutenção do estado de greve. Os profissionais de educação, também votaram o calendário de mobilização: quarta e quinta, dias 18 e 19, será feita acorrida nas escolas. na sexta-feira, dia 20/09, haverá paralisação de 24 horas em toda a rede, com assembleia às10h, em local a confirmar.

GRANDES MOMENTOS DE 2013


































Rede Estadual mantém a greve. Assembleia Local será no dia 19/09, na sede da Regional 6!


Cerca de 400 pessoas deliberaram pela continuidade da greve da Rede Estadual, neste dia 16 de setembro, em Assembleia realizada nas escadarias da Alerj. A próxima Assembleia está marcada para sexta-feira, dia 20 de setembro, com concentração na Candelária, ao meio-dia, e passeata até a Alerj, onde, mais uma vez, a Assembleia será realizada. A categoria, em greve há mais de 1 mês, reivindica a reabertura das negociações com o governo.
A Regional 6 fará sua Assembleia Local no dia 19 de setembro, às 16h, em sua sede, quando tirará os delegados de base para o Conselho Deliberativo.
Essa luta é de todos nós! Somos nós que temos que conduzi-la!

domingo, 15 de setembro de 2013


EDUCAÇÃO NO ACAMPAMENTO NA ALERJ

A cada dia chegam mais barracas na ALERJ!!!! Venha e traga sua hoje.

Atenção Rede Municipal!

Uma nova Assembleia Local da Rede Municipal será realizada neste dia 16 de setembro, às 18h, no Clube dos Portugueses. Avaliaremos o Plano de Carreira proposto pelo governo e as estratégias referentes ao Estado de Greve.
Vejam, em nossa página do Facebook, como foi a reunião deste sábado, 14/09, na sede da Regional 6.

ATENÇÃO REDE ESTADUAL - A Assembleia geral deste dia 16 será na Alerj, às 14h!

NOSSA LUTA É UMA LUTA POR DIREITOS!

O (des)governador Cabral vem atacando sistematicamente a educação pública como um todo. Reflita sobre os nossos motivos e os nossos direitos:

Retirada da ADIN 4782. – Em 2011, o governo Cabral tentou modificar o nosso Plano de Carreira para retirar os 12% interníveis. Respondemos com uma greve de dois meses e meio e o governo recuou, mas não desistiu. Através da ADIN (Ação Direta de Inconstitucionalidade), Cabral tenta, mais uma vez, retirar uma vantagem, o triênio, que nos dá, além de aumentos reais de salário, uma aposentadoria um pouco mais compensatória. Isto é um direito!

1 matrícula, 1 escola – Segundo o governador Cabral, pouco mais de 200 professores cumprem a carga horária em mais de 2 escolas. Mentira! Quantos de nós não nos desdobramos para cumprir nossa carga em até 5 escolas? Além do mais, todo final de ano ficamos sem saber se estaremos “sobrando” com “X” tempos... É um gasto a mais no nosso orçamento, com passagem, alimentação, etc... A ALERJ aprovou e exigimos a retirada do veto do governador! Isto é um direito!

Cumprimento do 1/3 da carga horária para planejamento – É uma lei federal e tem que ser cumprida! O SEPE entrou com uma ação exigindo o cumprimento e o governador tem que cumprir!
Isto é um direito!

Retorno da grade enriquecida – O chamado “currículo mínimo” reduziu o número de aulas semanais de várias disciplinas, a ponto de se chegar a um único encontro semanal. Como garantir uma educação de qualidade, com a redução de tempos de aulas? Exigimos a carga horária de seis tempos (que já tivemos em 2003) e que todas as disciplinas tenham, no mínimo, 2 tempos semanais. Isto é um direito de toda a sociedade!

Eleições para diretores de escolas – Os “concursos internos” para diretores são uma farsa! Muitos dos nossos colegas já prestaram o tal “concurso” e são reprovados nas entrevistas. Sabem por quê? O que vale são as indicações políticas! É amarrando essas indicações somadas às gratificações que o governo controla as direções. A comunidade escolar quer eleger os diretores! Isto é um direito!

30h semanais para funcionários – O ideal é que os funcionários trabalhem por turno, para que as escolas tenham funcionários trabalhando, ao longo de todo o dia. Com a carga atual de 40h, um turno é contemplado de forma integral, e o outro, de forma parcial. Isto é um direito!

Reajuste de 20% - Só no governo Cabral, tivemos uma perda real de 28%. Recebemos 8%, faltam os 20%, que Cabral tenta compensarincorporando antigas gratificações, bônus meritocráticos, vales compensatórios etc. Isto não conta para nossa aposentadoria. Queremos a reposição imediata dessas nossas perdas e vamos continuar lutando pelo nosso piso (histórico) de 5 SM para professores e 3,5 SM para os funcionários. Isto é um direito!

 O quadro que se apresenta na Rede Estadual precisa ser enfrentado com uma luta do tamanho da seriedade da situação. Um movimento fraco desqualifica nossa indignação e favorece o governo. A omissão pode levar a luta por caminhos que não representam a vontade da maioria, quando essa maioria não ocupa o seu espaço. A responsabilidade pelo movimento é de todos nós, não há como ficar em cima do muro. A atitude coletiva e individual de todos os profissionais, aderindo e/ou não aderindo à greve, interfere no movimento. O voto de quem está presente nas Assembleias pesa nos rumos do movimento, na mesma medida que a ausência de voto daqueles que não comparecem. Os ganhos e as perdas do movimento serão os ganhos e as perdas de toda a categoria. Estamos juntos neste barco e somos nós que determinamos aonde ele vai chegar. Se não agirmos ao nosso favor, estaremos agindo contra nós mesmos. Não há meio termo...

V E M  P A R A  A  LUTA, V E M !