NOSSA LUTA É UMA LUTA POR DIREITOS!
O
(des)governador Cabral vem atacando sistematicamente a educação pública como um
todo. Reflita sobre os nossos motivos e os nossos direitos:
•Retirada da ADIN 4782. – Em 2011, o governo Cabral tentou modificar o nosso Plano de
Carreira para retirar os 12% interníveis. Respondemos com uma greve de dois
meses e meio e o governo recuou, mas não desistiu. Através da ADIN (Ação Direta
de Inconstitucionalidade), Cabral tenta, mais uma vez, retirar uma vantagem, o
triênio, que nos dá, além de aumentos reais de salário, uma aposentadoria um
pouco mais compensatória. Isto
é um direito!
•1
matrícula, 1 escola – Segundo
o governador Cabral, pouco mais de 200 professores cumprem a carga horária em
mais de 2 escolas. Mentira! Quantos de nós não nos desdobramos para cumprir
nossa carga em até 5 escolas? Além do mais, todo final de ano ficamos sem saber
se estaremos “sobrando” com “X” tempos... É um gasto a mais no nosso orçamento,
com passagem, alimentação, etc... A ALERJ aprovou e exigimos a retirada do veto
do governador! Isto é um
direito!
•Cumprimento
do 1/3 da carga horária para planejamento –
É uma lei federal e tem que ser cumprida! O SEPE entrou com uma ação exigindo o
cumprimento e o governador tem que cumprir!
Isto é um direito!
•Retorno
da grade enriquecida – O
chamado “currículo mínimo” reduziu o número de aulas semanais de várias
disciplinas, a ponto de se chegar a um único encontro semanal. Como garantir
uma educação de qualidade, com a redução de tempos de aulas? Exigimos a carga
horária de seis tempos (que já tivemos em 2003) e que todas as disciplinas
tenham, no mínimo, 2 tempos semanais. Isto
é um direito de toda a sociedade!
•Eleições
para diretores de escolas –
Os “concursos internos” para diretores são uma farsa! Muitos dos nossos colegas
já prestaram o tal “concurso” e são reprovados nas entrevistas. Sabem por quê?
O que vale são as indicações políticas! É amarrando essas indicações somadas às
gratificações que o governo controla as direções. A comunidade escolar quer eleger
os diretores! Isto é um
direito!
•30h
semanais para funcionários –
O ideal é que os funcionários trabalhem por turno, para que as escolas tenham
funcionários trabalhando, ao longo de todo o dia. Com a carga atual de 40h, um
turno é contemplado de forma integral, e o outro, de forma parcial. Isto é um direito!
•Reajuste
de 20% - Só no governo
Cabral, tivemos uma perda real de 28%. Recebemos 8%, faltam os 20%, que Cabral
tenta compensarincorporando antigas gratificações, bônus meritocráticos, vales
compensatórios etc. Isto não conta para nossa aposentadoria. Queremos a
reposição imediata dessas nossas perdas e vamos continuar lutando pelo nosso piso (histórico) de 5 SM para
professores e 3,5 SM para os funcionários. Isto
é um direito!
O quadro que se apresenta na Rede Estadual
precisa ser enfrentado com uma luta do tamanho da seriedade da situação. Um
movimento fraco desqualifica nossa indignação e favorece o governo. A omissão
pode levar a luta por caminhos que não representam a vontade da maioria, quando
essa maioria não ocupa o seu espaço. A responsabilidade pelo movimento é de
todos nós, não há como ficar em cima do muro. A atitude coletiva e individual
de todos os profissionais, aderindo e/ou não aderindo à greve, interfere no movimento.
O voto de quem está presente nas Assembleias pesa nos rumos do movimento, na
mesma medida que a ausência de voto daqueles que não comparecem. Os ganhos e as
perdas do movimento serão os ganhos e as perdas de toda a categoria. Estamos
juntos neste barco e somos nós que determinamos aonde ele vai chegar. Se não
agirmos ao nosso favor, estaremos agindo contra nós mesmos. Não há meio
termo...
V E M P A R A A LUTA, V E M !
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