domingo, 15 de setembro de 2013

ATENÇÃO REDE ESTADUAL - A Assembleia geral deste dia 16 será na Alerj, às 14h!

NOSSA LUTA É UMA LUTA POR DIREITOS!

O (des)governador Cabral vem atacando sistematicamente a educação pública como um todo. Reflita sobre os nossos motivos e os nossos direitos:

Retirada da ADIN 4782. – Em 2011, o governo Cabral tentou modificar o nosso Plano de Carreira para retirar os 12% interníveis. Respondemos com uma greve de dois meses e meio e o governo recuou, mas não desistiu. Através da ADIN (Ação Direta de Inconstitucionalidade), Cabral tenta, mais uma vez, retirar uma vantagem, o triênio, que nos dá, além de aumentos reais de salário, uma aposentadoria um pouco mais compensatória. Isto é um direito!

1 matrícula, 1 escola – Segundo o governador Cabral, pouco mais de 200 professores cumprem a carga horária em mais de 2 escolas. Mentira! Quantos de nós não nos desdobramos para cumprir nossa carga em até 5 escolas? Além do mais, todo final de ano ficamos sem saber se estaremos “sobrando” com “X” tempos... É um gasto a mais no nosso orçamento, com passagem, alimentação, etc... A ALERJ aprovou e exigimos a retirada do veto do governador! Isto é um direito!

Cumprimento do 1/3 da carga horária para planejamento – É uma lei federal e tem que ser cumprida! O SEPE entrou com uma ação exigindo o cumprimento e o governador tem que cumprir!
Isto é um direito!

Retorno da grade enriquecida – O chamado “currículo mínimo” reduziu o número de aulas semanais de várias disciplinas, a ponto de se chegar a um único encontro semanal. Como garantir uma educação de qualidade, com a redução de tempos de aulas? Exigimos a carga horária de seis tempos (que já tivemos em 2003) e que todas as disciplinas tenham, no mínimo, 2 tempos semanais. Isto é um direito de toda a sociedade!

Eleições para diretores de escolas – Os “concursos internos” para diretores são uma farsa! Muitos dos nossos colegas já prestaram o tal “concurso” e são reprovados nas entrevistas. Sabem por quê? O que vale são as indicações políticas! É amarrando essas indicações somadas às gratificações que o governo controla as direções. A comunidade escolar quer eleger os diretores! Isto é um direito!

30h semanais para funcionários – O ideal é que os funcionários trabalhem por turno, para que as escolas tenham funcionários trabalhando, ao longo de todo o dia. Com a carga atual de 40h, um turno é contemplado de forma integral, e o outro, de forma parcial. Isto é um direito!

Reajuste de 20% - Só no governo Cabral, tivemos uma perda real de 28%. Recebemos 8%, faltam os 20%, que Cabral tenta compensarincorporando antigas gratificações, bônus meritocráticos, vales compensatórios etc. Isto não conta para nossa aposentadoria. Queremos a reposição imediata dessas nossas perdas e vamos continuar lutando pelo nosso piso (histórico) de 5 SM para professores e 3,5 SM para os funcionários. Isto é um direito!

 O quadro que se apresenta na Rede Estadual precisa ser enfrentado com uma luta do tamanho da seriedade da situação. Um movimento fraco desqualifica nossa indignação e favorece o governo. A omissão pode levar a luta por caminhos que não representam a vontade da maioria, quando essa maioria não ocupa o seu espaço. A responsabilidade pelo movimento é de todos nós, não há como ficar em cima do muro. A atitude coletiva e individual de todos os profissionais, aderindo e/ou não aderindo à greve, interfere no movimento. O voto de quem está presente nas Assembleias pesa nos rumos do movimento, na mesma medida que a ausência de voto daqueles que não comparecem. Os ganhos e as perdas do movimento serão os ganhos e as perdas de toda a categoria. Estamos juntos neste barco e somos nós que determinamos aonde ele vai chegar. Se não agirmos ao nosso favor, estaremos agindo contra nós mesmos. Não há meio termo...

V E M  P A R A  A  LUTA, V E M !


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