O momento de luta da Educação Pública do Rio de Janeiro exige
todo tipo de esforço capaz de produzir pressão para a retomada de negociações
com Cabral e Paes, diante da opção desses governos em tratar os movimentos
grevistas dos profissionais da Educação como uma questão de polícia ou de
justiça, fechando todos os canais de diálogo. As Redes Estadual e
Municipal decidiram manter a greve, em suas Assembleias, e elaboraram um
calendário de Ações intenso, que não dará trégua aos governantes. Ao mesmo
tempo, temos que articular a rede de apoios que estamos recebendo para que, por
sua vez, ela também possa produzir pressão pela abertura de negociações.
Líderes de onze partidos, na Alerj, encaminharam, ao Vice-governador Pezão,
manifesto solicitando que o SEPE seja recebido, em audiência. A ministra Maria
do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos, a OAB, a ABI e várias entidades
ligadas à defesa dos Direitos Humanos também se posicionarão diretamente com os
dois governos. Os responsáveis dos alunos das redes vão se reunir, neste dia 11
de outubro, no auditório do SEPE, para se organizarem e planejarem ações
diretas de pressão. É preciso que esses governantes percebam que vão ficar
isolados, se continuarem nessa postura autoritária, prepotente, intransigente e
truculenta. Vamos continuar mandando e-mails, produzindo pequenos vídeos,
cartazes para as passeatas, vamos visitar escolas: Abertura de negociações, já!
Calendário
de ações da Rede Estadual:
10/10 – Ato Unificado com a FAETEC e o Município, às 10h, no
Largo do Machado, seguido de Passeata até o Palácio Guanabara.
15/10 – Ato Unificado, às 17h, com Passeata da Candelária até a
Cinelândia, finalizando na ALERJ.
16/10 – Assembleia Geral, às 14h, em local a confirmar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário