quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Categoria mantém a greve, sob ameaças e guerras de liminares.

Após o TJ-RJ permitir o corte de ponto ao governo do Estado, ainda sem julgar a legalidade ou não da greve, quatrocentos educadores estão recebendo notificação de inquérito administrativo por abandono de emprego, e, na Rede Municipal, telegramas e quadros, enviados pela SME, pediam justificativas pelas faltas ocorridas no período da greve, numa clara tentativa de semear o medo entre os profissionais. A categoria vive um momento de repressão ao movimento grevista como nenhum outro na história, nem nos tempos da ditadura! Chega-se ao cúmulo da ilegalidade no prodecimento de alguns diretores que vêm impedindo o retorno de professores grevistas à sala de aula! O fechamento dos canais de negociação, por parte dos governos, a opção pela judicialização do processo e uso da violência policial, que só neste último dia 15/10 prendeu dezenas de manifestantes que haviam participado da Passeata em Defesa da Educação Pública, denunciam a forma autoritária e intransigente desses governantes, que nos faz lembrar um verdadeiro Estado de Exceção. A estratégia dos advogados do SEPE em solicitar a interferência do STF se mostrou acertada e dá à categoria um novo fôlego de esperança de que o Estado de Direito volte a vigorar no Rio de Janeiro. A despeito de todo o terrorismo, As Redes Estaduais e Municipais decidiram continuar em greve e aguardam a audiência de conciliação, marcada pelo STF para o próximo dia 22/10, às 18h, em Brasília, com a presença dos governos do estado e do município, além de uma representação do SEPE.


A próxima Assembleia Geral da Rede Estadual foi marcada para o dia 24/10, às 14h, em horário a confirmar.

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