Neste dia 02 de outubro, em Assembleia realizada no Clube
Municipal, que reuniu cerca de 500 profissionais, a Rede Estadual de Educação,
em greve desde o dia 08 de agosto, decidiu manter a greve, num clima de muito
pesar e indignação pela violência policial sofrida, neste dia 01/10, na
Cinelândia, por toda a Educação Básica do Estado, já que estavam presentes, em
Ato Unificado, profissionais da Rede Municipal, Estadual e FAETEC, bem como
alunos e responsáveis. É, no mínimo, bizarro o fato da votação do Plano de
Carreira da Rede Municipal ter ocorrido num ambiente de guerra, onde apenas um
dos lados estava fortemente armado, com bombas sendo ouvidas no plenário e
vereadores insensíveis e imunes a tudo isso.
É preciso que fiquemos
alerta em todas as nossas ações, porque a possibilidade de infiltrações de
policiais acontecerem é grande. Isto ocorreu, inclusive, nesta Assembleia do
dia 02! Estamos enfrentando governos que querem buscar soluções para os
problemas das relações de trabalho e das divergências pedagógicas com seus
profissionais da Educação, através de liminares judiciais e da polícia
militar!! Não há sensibilidade e espaço para o diálogo e para a negociação. Na
próxima segunda-feira, haverá nova sessão no TJ, que poderá julgar a legalidade
ou não da greve. Um dos advogados contratados pelo SEPE vai à Brasília entrar
com um recurso, junto ao STF.Na próxima terça-feira, 08 de outubro, às 14h,
a Rede Estadual fará uma nova Assembleia, no Clube Municipal.
A sociedade carioca vem
manifestando seu repúdio a atitude autoritária e ditadora dos governos
municipal, estadual e da Câmara dos Vereadores. Estamos recebendo manifestações
de apoio de vários setores do sindicalismo e do mundo acadêmico. Vejam a nota
da direção do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ ( Click aqui):
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