Nada justifica o cenário de guerra armado pela polícia militar,
neste dia 01 de outubro, no entorno da Câmara Municipal. A Cinelândia viveu um verdadeiro estado de sítio, com ruas
interditadas, áreas gradeadas, centenas de policiais e dezenas de veículos do
batalhão de choque "protegendo" a Câmara Municipal... O que houve, na
verdade, foi a usurpação do direito à
manifestação popular, num verdadeiro regime de exceção, que compromete,
perigosamente, o Estado de Direito. A violência policial, diante de pessoas
desarmadas e indefesas, fazendo um movimento legítimo de luta por aquilo em que
acreditam, manifestando-se, pacificamente, em espaços públicos, é inadmissível.
Faltou sensibilidade e opção pelo diálogo e o respeito.
As redes sociais estão
repletas de depoimentos a favor dos Educadores. Várias entidades manifestaram
repúdio à ação policial e apoio aos profissionais de Ensino do Rio de Janeiro.
Dentre elas, podemos citar: Sindpetro – RJ, Sinpro – DF, Sinpro – RJ, ASSIBGE,
CNTE, CUT, ANPED, entre várias outras. A Ministra da Secretaria dos Direitos
Humanos, Maria do Rosário, não só se posicionou contra a forma pela qual a polícia
militar atuou diante dos protestos dos professores, como virá ao Rio,
acompanhada de membros do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana para
cobrar uma outra atitude do secretário Beltrame.
Vamos abastecer nossa
energia na força do coletivo! Buscar uma discussão que nos ajude a formular
estratégias capazes de coibir os governantes que acreditam que podem,
impunemente, interferir no Estado de Direito.
Vamos concentrar nossas
forças para a continuidade da luta!
Todos à Assembleia
Geral, que será realizada no dia 04 de outubro, seta-feira, às 10h, no Clube
Municipal
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